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Líderes de outros partidos defendem permanência do PSD na base

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Os principais partidos aliados do governo Silval Barbosa (PMDB) estão fazendo gestões para dissuadir o PSD de deixar a base de sustentação da qual participam desde a eleição de 2010, quando o atual chefe do Executivo foi reeleito. No último dia 1º de fevereiro, portanto há 40 dias, o PSD optou por entregar os cargos que detém no primeiro e segundo escalão da administração estadual, mas dentro da própria sigla existem posições pessoais como dos deputados Eliene Lima e Gilmar Fabris que são contrários à saída do partido, mas sinalizam que respeitam e vão cumprir a vontade da maioria.

O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Sérgio Ricardo (PR), é um dos artífices das conversações para que o PSD não deixe o staff governamental e que a sigla tenha inclusive ampliada a sua participação diante do tamanho do mesmo, que foi recém criado mas é um dos maiores no Estado e no Brasil. “Disse ao governador Silval Barbosa que concordou comigo que não é simplesmente o fato de permanecerem ou não nos cargos, mas sim de ter uma sigla unida em busca de soluções para se enfrentar as dificuldades e superar os obstáculos”.

Sérgio lembrou que é essencial para o governador que haja uma reforma administrativa para se enfrentar as dificuldades impostas pela crise econômica mundial e que o mesmo deveria aproveitar “este momento de grandeza do PSD que abriu perspectiva para que todos os partidos aliados entregassem seus cargos e promovesse as mudanças de peças chaves na administração pública estadual”, frisou ele pontuando que é muito ruim politicamente uma situação de indecisão como a vivida entre os membros do PSD e o governo do Estado.

Já o deputado Gilmar Fabris, voltou a admitir que as discussões dentro do partido não são em torno de cargos, mas sim de políticas públicas de resultados e defendeu a permanência do PSD por ter participado das eleições e ter assumido compromissos com o eleitorado, com a população. “Minha posição pessoal é contrária a saída, pois se damos apoio, temos que participar, mas tenho altivez e bom senso para aceitar a vontade da maioria do partido se a decisão final for deixar a administração do governador Silval Barbosa a quem reputo como homem sério e comprometido com o futuro de Mato Grosso”, disse o parlamentar que está no seu quinto mandato.

Fabris desconsiderou argumentos de que ele estaria interessado na permanência do deputado José Domingos Fraga (PSD) a frente da Secretaria de Desenvolvimento Rural, já que o mesmo é titular da vaga que ocupa hoje como suplente e disse que o presidente da Assembleia, José Riva (PSD) já havia sinalizado por um rodízio dos parlamentares com o intuito de facilitar sua permanência no Legislativo, assim como ele fez em outros mandatos para outros companheiros, já que na eleição proporcional, o somatório de votos leva a conquistar do número de cadeiras.

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