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Senador acredita que Mendes não está impedido pela ficha limpa

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A decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal que validaram a Ficha Limpa deverá promover significativas alterações nos staff governamental, se depender da vontade de senadores da República como Pedro Simon (PMDB/RS), Demóstenes Torres (DEM/GO) e Pedro Taques (PDT). Eles estiveram na Advocacia Geral da União (AGU) e devem apresentar projeto estendendo para os cargos de primeiro e segundo escalão do governo federal os efeitos da lei, impedindo que sejam nomeados aqueles que detêm alguma condenação por crimes previstos na Lei Complementar 135/2010.

"A lei tem que ser para todos, indistintamente", disse o senador Pedro Taques (PDT), afirmando que não existe lógica em se impedir uma pessoa de ser candidata por ter problemas com a Justiça e ao mesmo tempo nomeá-la para um cargo no primeiro ou segundo escalão das administrações públicas. "Quem tem processo que o impede de ser candidato, também não pode assumir funções públicas".

Em relação às eleições municipais deste ano, o pedetista não titubeou e garantiu que seu partido vai "peneirar" os nomes para evitar que pessoas com problemas concorram para os mais variados cargos públicos. "Já conversei com o deputado Zeca Viana, presidente do PDT regional, cobrando uma decisão, ou seja, que a sigla não indique como candidatos aqueles com problemas na Justiça e nem apoie nomes de outras siglas na mesma situação irregular", disse o senador.

Questionado a respeito de candidatos de outros partidos, como o empresário Mauro Mendes (PSB), aliado político e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Pedro Taques disse não acreditar que o mesmo seja "ficha suja". Mas o senador ponderou que essa é uma decisão que não compete a ele, "mas sim à Justiça Eleitoral, que é quem terá que dizer os nomes dos que poderão ou não disputar as eleições por este ou por aquele motivo". Taques reconhece, no caso Mendes, que existem avaliações diferentes.

Já o advogado do empresário, Paulo Taques, voltou a frisar que o mesmo não se insere na Lei da Ficha Limpa, mesmo tendo problemas de rejeição de contas pela Justiça Eleitoral. Em Mato Grosso, uma lei de autoria do deputado Guilherme Maluf (PSDB) proíbe secretários de Estado e diretores de órgãos de terem sido condenados. Essa lei é um dos impedimentos do retorno do deputado federal Eliene Lima (PSD) para ocupar a Secretaria de Ciência e Tecnologia, pela qual respondeu ao longo de 2011 e só deixou a mesma para apresentar emendas ao Orçamento Geral da União no final do ano passado.

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