A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, negou seguimento do recurso protocolado pelo diretório nacional do PP e pelo segundo suplente de deputado federal Neri Geller. Ela alegou que o mandado de segurança não é o meio mais adequado neste tipo de situação. Esta é a segunda derrota consecutiva do diretório do PP e do segundo suplente.
Conforme Só Notícias já informou, o presidente do STF, ministro César Peluso, negou liminar que pretendia garantir a Neri a vaga de primeiro suplente, caso o titular do cargo, deputado federal Pedro Henry (PP), se ausente para assumir o comando da Secretaria de Estado de Saúde. O PP e Geller tentam ganhar na justiça o direito de ficar com a vaga de primeiro suplente da coligação com a alegação de que o empresário e primeiro suplente, Roberto Dorner, deixou o PP para fundar e se filiar ao PSD.
Filiado ao PP, Geller participou das eleições de 2010. Na disputa, ele obteve 45.196 votos, ficando com a segunda suplência para o cargo de deputado federal, pela Coligação Mato Grosso Progressista, formada pelo PP, PRB, PTN, PRP, PHS e PTC. Geller ficou atrás apenas do primeiro suplente Roberto Dorner, até então filiado ao PP.
Desta forma, se Henry ou o outro deputado eleito pela coligação, Eliene Lima (PSD), se licenciarem quem ficará com a vaga é o empresário sinopense.