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Presidente da Câmara de Cuiabá tenta antecipar pagamentos

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Julio Pinheiro 6 ( Otmar Oliveira)O presidente da câmara de Cuiabá, Júlio Pinheiro (PTB), aguarda o início do próximo mês para tentar fechar as contas do Legislativo Municipal. Ele tem se reunido com o prefeito Mauro Mendes (PSB) na tentativa de sensibilizá-lo a conceder um adiantamento no repasse da parcela do duodécimo de janeiro de aproximadamente R$1,8 milhão.

O montante, que já constará no orçamento do exercício de 2014, será utilizado para o pagamento de despesas de exercícios anteriores, nas quais se incluem as rescisões trabalhistas dos diversos servidores exonerados nos últimos meses, que totaliza aproximadamente R$ 600 mil, e gastos com fornecedores.

Neste último caso, o pagamento só será efetuado após a conclusão da auditoria interna que está sendo realizada nas contas da Casa. “Só vou pagar aquilo que foi realmente gasto”, destacou o petebista.

De acordo com ele, apesar do pagamento da parcela do duodécimo de dezembro, no valor de R$ 2,4 milhões, o déficit orçamentário da Câmara ainda é de aproximadamente R$ 8,1 milhões, enquanto o financeiro seria de R$ 5,7 milhões. Contudo, o rombo nas contas deve ser ainda maior, tendo em vista que somente até novembro foram identificados pagamentos sem empenho, o que não se soma na execução orçamentária, de mais de R$ 982 mil. Após a auditoria, estima-se que o número possa ser ainda maior.

Pinheiro pretende concluir nos próximos 90 dias a auditagem das contas e com isso, já espera diminuir em até R$ 1,5 milhão de despesas. Além de sua equipe técnica, também subsidia o levantamento a cópia do inquérito realizado pelo Ministério Público Estadual (MPE), que deflagrou a Operação Aprendiz. Entre os itens investigados, está a suposta fraude em processo licitatório no Legislativo Municipal e gastos com fornecedores em valores até 10 vezes superiores em comparação aos realizados na gestão passada.

Diante da situação, o petebista, que teve suas contas aprovadas com recomendações pelo TCE e ainda levanta documentos para sua defesa no processo de Tomada de Contas, garante que “não passará a mão na cabeça de ninguém”. Ele afirma que pretende contribuir com as investigações do MPE, auxiliando no levantamento de dados e deixando a Casa à disposição para quaisquer esclarecimento.

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