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Riva diz que Emanuel foi infeliz ao citar seu nome e de Silval sobre agiota

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O deputado José Riva (PSD) classificou como “infeliz” a conversa onde  seu genro, vereador João Emanuel (PSD), durante uma gravação, afirmou que um agiota, identificado como Caio, que faria um empréstimo a ele, é o mesmo que faz ao Riva, pela Assembleia Legislativa e ao governador Silval Barbosa (PMDB). “Ele foi infeliz em citar pessoas que não conhece a relação. Foi uma citação equivocada tanto em relação a mim, quanto ao governador Silval”, rebateu Riva. Emanuel é investigado na Operação Aprendiz, do Gaeco, e aparece na gravação com uma empresária, em Cuiabá, propondo fraudar licitação e sugerindo que haveria rateio do dinheiro proveniente de superfaturamento de produtos com mais vereadores.

O deputado disse que chegou a conversar com Emanuel sobre o caso e o vereador disse que falou aquilo na tentativa de dar credibilidade a ação em que ele estava fazendo. “Ele disse que tentou dar credibilidade a ação que ele estava fazendo por isso citou o nome dos dois. Não posso impedir que uma pessoa me cite, infelizmente quando você é um homem público está sujeito a isso. Há poucos dias houve um episódio semelhante envolvendo meu nome”, comentou.

José Riva afirmou que não tem envolvimento algum com o tal agiota e destacou que nem mesmo o conhece. “Não sei quem é Caio, não conheço, se eu vê-lo não saberei quem é”, garantiu.

Emanuel foi afastado da presidência da Câmara, na semana passada, pela justiça, quando iniciou a Operação Aprendiz, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), através do Ministério Público, que investiga um esquema criminoso de desvio de dinheiro público, através de fraude em licitação no âmbito das compras realizadas e também por um suposto esquema de grilagem de terras e falsificação de documentos de terrenos.

O vereador responderá em duas esferas, cível e criminal. A investigação cível, por parte do Núcleo de Patrimônio Público, do Ministério Público são fraudes em licitações e peculato, ou seja, furto de dinheiro público. Já a criminal, no âmbito do Gaeco é mais abrangente, ela apura outras situações de possíveis desvios em outros casos, e também, crimes de falsificação de documentos públicos, corrupção, formação de quadrilha.

 

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