Cuiabá vai criar um Fundo de Pavimentação Urbana. Com um déficit de 700 quilômetros e com a constante falta de recursos para atender a demanda que cresce 10% ao ano, seriam necessários investimentos da ordem de R$ 1 bilhão, ou mais da metade do orçamento anual para que em uma década se pudesse reverter a situação das localidades sem asfalto, sem deixar de dar manutenção naquelas que já contam com o benefício.
O prefeito Mauro Mendes (PSB) frisou que a proposta do Fundo Municipal de Pavimentação Urbana foi feita pelo vereador Dilemário Alencar (PTB) mas para não haver vício de iniciativa, já que se trata de despesa econômica, o Poder Executivo vai encaminhar um projeto de Lei para ser apreciado. "A ideia é possibilitar que um número maior de pessoas e bairros possam contar com o benefício do asfalto que é uma política publica das mais importantes para valorização da cidade e também por uma questão de saúde pública já que a poeira está entre os principais causadores de doenças respiratórias", frisou o prefeito da capital.
Segundo o autor da proposta, Dilemário Alencar, existem bairros que esperam pelo benefício há 30 anos e acabaram preteridos por regiões mais nobres da cidade. "Obras de pavimentação asfáltica trazem outros benefícios como drenagem, galerias pluviais, bocas de lobo, meio-fio, sarjetas entre outras e como os recursos são escassos o melhor seria o recolhimento de algumas receitas municipais, aliadas a convênios Estaduais e Federais para se reunir os recursos necessários", explicou Dilemário Alencar.
O parlamentar citou a outorga de R$ 7,5 milhões/ano da CAB como uma das fontes de recursos do Fundo.