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Partidos de oposição a Silval já discutem antecipar acordo visando 2014

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Os partidos ditos de oposição ao Governo do Estado já discutem o lançamento antecipado de um acordo, um ano antes das eleições de 2014, para amarrar eventuais acordos políticos e impedir a "sangria" que alguns estão sofrendo com a criação de novos partidos políticos como o PROS e o Solidariedade e com a entrada de novos nomes na disputa pré-eleitoral. A ideia é não deixar, o quanto antes, algumas siglas soltas e evitar o assédio por causa do surgimento de novos nomes.

A principal pressão viria do senador e candidato a candidato à sucessão de Silval Barbosa (PMDB), Pedro Taques (PDT), que pretende amarrar desde já o PSB do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, que apesar de aliado de primeira ordem do senador, também tem ligações de amizade tanto com o senador Blairo Maggi (PR) como com o empresário Eraí Maggi, que também aparece como candidato a candidato ao Governo do Estado em 2014.

Com uma base eleitoral de menor poder ofensivo e que reúne por enquanto o PSDB, DEM e PPS, Pedro Taques espera não permitir que o PSB, agora sob o comando de Mauro Mendes e da deputada Luciane Bezerra, após a desfiliação do deputado Valtenir Pereira, hoje no PROS, fique disperso nas eleições de 2014, podendo ajudar uma eventual candidatura caso não assuma a candidatura ao Governo do candidato do pedetista.

Mas as implicações vão mais longe, já que o partido de Pedro Taques tende a apoiar a candidatura à reeleição de Dilma Rousseff (PT) em nível nacional e aqui em Mato Grosso ser contra o PT e o PMDB, principais partidos da base aliada federal. Já com relação ao PSDB, que vai de Aécio Neves combinado com o PSB, que vai de Eduardo Campos que lançaram duas candidaturas para tentar minar as forças políticas do PT e do PMDB, principais partidos aliados do Governo não estariam dispostos a abrir mão de um palanque único em Mato Grosso, onde historicamente nem o ex-presidente Lula, nem a atual presidente Dilma Rousseff conseguiram vitórias.

As derrotas nos estados ligados ao agronegócio foram justamente compensadas pelas vitórias retumbantes no Norte e no Nordeste. Só que nas últimas eleições este quadro se alterou, principalmente com a chegada de exponenciais do agronegócio como Blairo Maggi, Eraí Maggi e Roberto Rodrigues entre outros que passaram a se relacionar melhor com o PT e com seus governantes que se aproximaram do agronegócio.

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