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Ibope aponta Tarso Genro e Ana Amélia empatados no RS

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O IBOPE Inteligência em parceria com a RBS, realizou pesquisa de intenção de voto para as eleições do ano que vem, no Rio Grande do Sul. Quase um ano antes das eleições, o atual governador Tarso Genro (PT) e a pré-candidata Ana Amélia Lemos (PP) aparecem empatados tecnicamente, com 27% e 26% das intenções de voto, respectivamente.

Não há variação significativa entre esses candidatos, com exceção de dois segmentos em que Ana Amélia tem um melhor desempenho: eleitores com ensino superior (36% para a pré-candidata do PP contra 20% para o petista) e aqueles com renda familiar superior a cinco salários mínimos (32% declaram intenção de voto em Ana Amélia, enquanto 25% optam pelo atual governador). Já José Ivo Sartori (PMDB) recebe 4% das menções, e Vieira da Cunha (PDT), 2%. Completando o cenário, Sanchonete Felice (PSDB), Roberto Robaina (PSOL) e Vera Guasso (PSTU) aparecem com 1% cada um. Aqueles que declaram intenção de votar branco ou nulo representam 18% dos eleitores e 19% não souberam ou não responderam a pergunta.

O IBOPE Inteligência também perguntou em quem os entrevistados votariam para governador sem a apresentação de nomes de candidatos. Neste contexto, 66% dos eleitores gaúchos não sabem ou não respondem a pergunta, enquanto 11% declaram intenção de votar em branco ou anular seu voto. Tarso Genro aparece com percentual de 9%, seguido por Ana Amélia Lemos, com 7%. As demais menções apresentam percentuais de até 1%.

Segundo turno
Em um eventual segundo turno considerando a combinação a partir de uma lista de pré-candidatos, Ana Amélia Lemos aparece como vencedora em todos os cenários testados, com uma vantagem que varia entre 38 e 43 pontos percentuais sobre a maioria de seus opositores. A única exceção, em que há uma diferença menor, é quando a senadora enfrenta o atual governador Tarso Genro: Ana Amélia tem 38% das intenções de voto e o petista 23%, uma diferença de 15 pontos percentuais.

Considerando a disputa em um segundo turno entre Tarso Genro e outros pré-candidatos (que não a atual senadora Ana Amélia), o governador aparece vencedor em todos os cenários: o petista tem uma vantagem que varia entre 29 e 35 pontos percentuais sobre seus oponentes.

Potencial de voto e rejeição
Em relação à Ana Amélia Lemos, 63% dos entrevistados afirmam que com certeza votariam e que poderiam votar nela para governadora e 18% declaram que não votariam nela de jeito nenhum. Aqueles que dizem que com certeza votariam ou poderiam votar em Tarso Genro somam 58% dos entrevistados, enquanto 25% não votariam nele de jeito nenhum. Já Vieira da Cunha aparece com potencial de voto de 36% e rejeição de 29%. Jose Ivo Sartori atinge 33% de potencial de voto e 27% de rejeição. O pré-candidato Roberto Robaina aparece com potencial de voto de 31%, mesmo patamar daqueles que declaram que não votariam nele de jeito nenhum (32%). Já o tucano Sanchonete Felice tem potencial de voto de 28% e rejeição de 31%. Completando o cenário, com certeza votariam ou poderiam votar em Vera Guasso 29% dos eleitores gaúchos, enquanto 33% dizem que não votariam nela de jeito nenhum.

Intenção de voto para o Senado
A pesquisa também levantou a intenção de voto para o cargo de senador pelo Rio Grande do Sul. Em um cenário com Beto Albuquerque (PSB), Germano Rigotto (PMDB), Júlio Flores (PSTU) e Maria do Rosário (PT), o peemedebista aparece com 26% das menções, seguido pela petista (17%) e pelo pessebista (13%). Júlio Flores recebe 1% das citações. Aqueles que declaram a intenção de votar em branco ou anular o voto representam 21% e 22% não souberam ou não quiseram responder.

Um outro cenário foi testado, dessa vez sem o nome de Germano Rigotto, e com o nome de outro peemedebista, Pedro Simon. Nesse caso, Maria do Rosário apresenta 21% de intenção de voto, seguida por Beto Albuquerque e Pedro Simon, ambos com 15%. Júlio Flores é mencionado por 2% dos eleitores. Brancos e nulos representam 23% e não sabem ou não respondem a pergunta, 24%.

Um terceiro e último cenário foi testado, com Germano Rigotto no lugar de Pedro Simon, e com Paulo Pimenta (PT), substituindo Maria do Rosário. O peemedebista aparece à frente com 28% das menções, seguido por Beto Albuquerque com 16% e por Júlio Flores e Paulo Pimenta, ambos com 3% das citações. Declaram a intenção de votar em branco ou anular o voto 23% e 27% não sabem ou não respondem a pergunta.

Espontaneamente, 69% do eleitorado não sabe ou não responde o nome de nenhum candidato ao Senado, e 12% declaram a intenção de votar em branco ou anular o voto. Ana Amélia Lemos aparece com 5% e Tarso Genro com 4%. Germano Rigotto, Pedro Simon e Paulo Paim aparecem com 2% cada um. Os demais nomes citados apresentam percentual de até 1%.

Intenção de voto para a Presidência da República
O levantamento questionou os eleitores do Rio Grande do Sul sobre seu voto para presidente se as eleições fossem hoje. Nesse contexto, 34% afirmam que votariam na presidente Dilma Rousseff (PT), 16% afirmam que votariam em Marina Silva (sem partido) e 15% declaram intenção de voto em Aécio Neves (PSDB). Em um patamar inferior aparece Eduardo Campos (PSB) com 3% das menções. Aqueles que declaram intenção de votar em branco ou anular o voto são 15% dos eleitores e 16% não sabem ou não respondem a questão.

Em outro cenário, sem Dilma Rousseff e com Lula como possível candidato, o ex-presidente aparece com 26% das intenções de voto dos eleitores gaúchos, Marina Silva tem 19% e Aécio Neves mantém o percentual do cenário anterior, 15%. Eduardo Campos é mencionado por 4% dos eleitores. Brancos e nulos representam 17% e não sabem ou não respondem a pergunta, 20%.

Considerando uma disputa com a atual presidente, sem Aécio Neves e com José Serra (PSDB), Dilma Rousseff aparece à frente, com 33% das menções, seguida por Marina Silva com 18%, José Serra com 15% e Eduardo Campos com 4% das citações. Declaram a intenção de votar em branco ou anular o voto 15% dos entrevistados, enquanto 16% declaram não saber ou não respondem em quem votariam.

Em um cenário com Aécio Neves, Dilma Rousseff e Eduardo Campos, sem a presença de José Serra e Marina Silva, a petista lidera com 34% das intenções de voto, seguida por Aécio Neves com 18% e Eduardo Campos com 5%. Brancos e nulos representam 22% dos eleitores e 21% não declararam que não sabem ou não respondem em quem votariam.

Sem a apresentação dos nomes dos possíveis candidatos, os eleitores que não sabem ou não respondem em quem votariam somam 54% e 11% declaram intenção de votar em branco ou anular o voto. Dilma Rousseff tem o maior percentual de menções espontâneas (16%), enquanto Aécio Neves e Lula aparecem em segundo lugar (6% cada um). José Serra é mencionado espontaneamente por 4% e Marina Silva por 3% dos eleitores. Outros candidatos aparecem com até 1% das menções.

Avaliação da administração estadual. A administração do governador Tarso Genro é avaliada como regular por 41% dos eleitores gaúchos, como ótima ou boa por 34% e como ruim ou péssima por 22%.

Metade dos entrevistados aprova a gestão do governador (51%), enquanto 38% a desaprovam. Outros 11% preferem não responder a respeito. A nota média da administração do atual governador é 5,5.

A pesquisa também levantou a percepção da população sobre as principais áreas problemáticas do estado. A saúde é citada por cerca de sete em cada dez eleitores entrevistados (68%), como a área que apresenta mais problemas no estado. Em um patamar inferior, aparece a área da educação (43%), seguida por segurança pública (38%). É importante frisar que esses índices representam a soma das três áreas que o entrevistado poderia mencionar.

Avaliação da administração federal. A administração da presidente Dilma Rousseff é avaliada positivamente (ótima ou boa) por 41% do eleitorado gaúcho, como regular por 37% e negativamente (ruim ou péssima) por 21%. Aprovam a atual gestão federal 54% dos entrevistados, em oposição aos 39% que a desaprovam. A nota média da atual administração da presidente é 5,8.

Sobre a pesquisa
A pesquisa foi contratada pela RBS e ouviu 1.008 eleitores no Rio Grande do Sul, entre os dias 24 e 27 de setembro de 2013. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra, considerando um grau de confiança de 95%.

 

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