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Éder Moraes questiona indiciamento em fraudes de cartas de crédito

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Indiciado pela Polícia Civil como participante de um esquema de fraudes em cartas de crédito, o chefe do escritório de Mato Grosso em Brasília, Éder Moraes, classificou como “requentada” a notícia do fim das investigações. Para ele, o indiciamento tem motivações ocultas, uma vez que todo o processo de emissão dos documentos foi amplamente noticiado.

“Na minha gestão à frente da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) foi obedecido o princípio da publicidade e as emissões foram absolutamente regulares. O Ministério Público Estadual (MPE) tomou conhecimento dos valores envolvidos, antes das emissões, foi feita uma reunião com o governador Silval Barbosa, parlamentares e tudo isso foi acompanhado de perto pela imprensa”.

Segundo Éder, o acordo foi público, houve um parecer favorável da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e elas fizeram parte de um acordo judicial. “Na minha gestão, asseguro que não houve nenhuma emissão fraudulenta. Digo mais, a emissão obedeceu critérios superiores e mais exigentes que os procedimentos adotados para a emissão das cartas aos delegados de Polícia, membros do MPE e da PGE, que também ocorreram na minha gestão”. Estas emissões teriam representado uma economia de R$ 600 milhões aos cofres do Estado.

O chefe do escritório de MT questiona a ausência de algumas pessoas que, segundo ele, foram investigadas e não fazem parte dos 20 indiciados. “A própria Polícia Civil sabe destas pessoas e elas não foram indiciadas. Por qual motivo?”.

Sobre a comercialização das cartas com deságio, Éder garante que os documentos emitidos aos membros de outras categorias também foram vendidos, “mas estes não foram investigados”.

Por fim, o chefe do escritório garante estar tranquilo com o resultado das investigações. “Vou aguardar os pormenores e, junto com meus advogados, preparar minha defesa, com absoluta serenidade”.

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