A presidente Dilma Rousseff afirmou, ontem, em Rondonópolis, que a Ferrovia Centro Oeste (FICO) ligando Goiás e Mato Grosso ao porto em Rondônia vai ser construída em seu governo. “A ligação entre Uruaçu [GO] a Lucas do Rio Verde [em Mato Grosso] é outro [projeto] que considero estratégico para o Brasil. São estas regiões, hoje em dia, as maiores produtoras de grãos no país”, ressaltou a presidente.
Ela lembrou que, quando começou a ser planejada a obra, ainda era ministra da Casa Civil, e não pode ir a Lucas do Rio Verde para lançamento da ligação no trecho entre Uruaçu (GO) a Lucas. “Eu não podia comparecer no dia. Jurei pelo telefone que iríamos fazer esta obra. E quero dizer para vocês que nós vamos fazer esta obra. É meu juramento!”, disse Dilma, durante discurso de inauguração dos 260 km de trilhos da Ferronorte – ferrovia Vicente Vuolo – além do complexo intermodal.
A presidente não anunciou quando a obra entre Uruaçu-Lucas começa porque ainda faltam ser concluídos os longos procedimentos burocráticos com projetos, estudos ambientais, licitações, dentre outros. Mas, a maior parte do trâmite já foi concluída. A nova expectativa é iniciar no segundo semestre de 2014. O projeto da ferrovia prevê extensão aproximada de 1,065 km com invetimentos de R$ 6 bilhões. A ferrovia vai cortar os municípios de Lucas do Rio Verde, Sorriso, Nova Ubiratã, Paranatinga, Gaúcha do Norte, Água Boa, Canarana, Nova Nazaré e Cocalinho.
A obra deve ficar pronta em 5 anos. A empresa vencedora da licitação explorará a concessão por 30 anos para a operar o transporte de produtos. Quando os trens passarem a escoar os produtos, a redução no frete será de aproximadamente 35%. A FICO vai permitir que os grãos produzidos na região Centro-Oeste saiam em direção aos portos de São Luís (MA), Ilhéus (BA), Pecém (CE) e Suape (PE).
Dilma também admitiu, em Rondonópolis, que há “imensa fragilidade da estrutura logística do Brasil que é país continental, grande exportador de alimentos e tem forte poderio mineral. A ferrovia signigica menores custos e maior agilidade e capacidade de otimizar relação ferrovia, rodovia, hidrovia e portos”.
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