O presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado estadual Romoaldo Junior (PMDB), em avaliação do cenário eleitoral para 2014, ressaltou que dentro do partido não existe liderança para substituir o governador Silval Barbosa. O deputado também defende diálogo com todas as siglas e antecipa que até o momento os nomes colocados são "pré-candidatos a candidatos", demonstrando a indefinição do cenário político, sem líderes expressivos para disputar a majoritária em 2014.
"O PMDB fala em candidatura própria, mas se não viabilizar nomes, deve se coligar com outras siglas. Conversamos com o juiz federal Julier Sebastião da Silva, com o PR do senador Blairo Maggi e com o senador Pedro Taques (PDT). Mas, não existe um consenso dentro do partido para um nome forte. Tem muitas aspirações, nomes compatíveis, mas não tem uma liderança para substituir o Silval".
Sobre as alianças para 2014, Romoaldo acredita que a base governista de Silval Barbosa deve se repetir em 2014. "Acredito na coligação dos que estão ai, PMDB, PR e PSD, estarão juntos e torço para que o PT esteja junto. A aliança nacional está sacramentada e a tendência é seguir no Estado".
Com relação ao nome do juiz federal Julier Sebastião da Silva, que tem sido assediado por partidos como PMDB, PT, PCdoB, e até PR, o deputado acrescenta que é um nome com potencial de crescimento, mas que deve ser trabalhado. O posicionamento é o mesmo do presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, que recentemente, declarou que para ser candidato, Julier deve ter aval de todos os partidos da base governista.
"É um nome que tem potencial de crescimento, como está vinculado ao judiciário, é um nome que pode crescer. Mas por enquanto, não vejo ninguém candidato, nem o Pedro Taques, temos apenas pré-candidatos a candidatos. Até nas pesquisas, não se vê um despontamento de candidaturas".
Para o deputado, o eleitor estará consciente de que quer mudança, mas que isto, não implica, necessariamente, em novos nomes políticos. "O Blairo Maggi nas pesquisas está em primeiro lugar para governador e ele não é o novo, já foi duas vezes governador. 2014 será uma eleição que ninguém sabe quem é candidato, mas de fato, ninguém é, pode haver substituições, e a partir do momento que começar a disputa, vejo candidatura com mais de três candidatos, e é uma eleição para 2º turno".