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Henry diz que não disputará eleição e Ezequiel deve sair para federal

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O deputado estadual Ezequiel Fonseca assumiu, hoje, a presidência do Partido Progressista (PP) de Mato Grosso, em substituição ao deputado federal, Pedro Henry. Fonseca também irá disputar uma vaga na Câmara Federal, em 2014, com apoio da base em Cáceres, na tentativa de preencher o lugar de Henry, que afirmou que continuará na política auxiliando a sigla, mas que não possui mais disposição para disputar eleição.

Além de Fonseca, o deputado estadual Antônio Azambuja foi sagrado secretário-geral da sigla, e deve disputar a reeleição. Para o novo presidente da sigla, o desafio será a reestruturação do partido no Estado, tendo em vista que chegou a ser um dos maiores em representatividade, mas sofreu um baque com a criação do PSD e debandada de diversos líderes. Fonseca ressalta que o foco para 2014 será a Câmara Federal e a Assembleia Legislativa.

A partir da próxima semana, o partido inicia uma série de encontros regionais, para montar um plano estratégico para 2014 e avaliar o que a população está achando do atual governo.

Fonseca destacou alguns nomes que irão compor o quadro partidário do PP para a disputa à Assembleia Legislativa. “Temos o Lair Motta, na região Suedeste. Em Cáceres, temos o vereador Alencar e o reitor da Unemat, Adriano Silva. Também temos nomes em Diamantino, Juína, São Félix do Araguaia, Barra do Bugres, Nova Xavantina”.

Outro nome que deve disputar pelo PP para a Câmara Federal é o do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller. “O partido é leve e possui possibilidades para eleger os candidatos, então acreditamos que iremos contar com muitos nomes fortes”.

Já Pedro Henry, condenado pelo esquema do Mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), considera que Fonseca irá para disputa para não perder a representatividade na região de Cáceres.

Henry também comentou o seu atual momento político. “Mesmo que consigamos reverter a decisão do STF, eu quero esclarecer, que não estou abandonando a política, mas o processo eleitoral. Já contribui com o Estado e a última eleição foi muito desgastante, com julgamento tendencioso do Tribunal Regional Eleitoral, em que tive que disputar a eleição sem registro. Não tenho medo de eleições, mas já atuei durante 20 anos, não tenho mais disposição e nem motivação para disputar”.

Conforme o deputado federal, a sua missão será dar respaldo para ajudar o PP a se reestruturar no Estado. “Demos um passo para trás com a criação do PSD, mas agora iremos começar desde o início e queremos realocar as forças”, destacou.

Antes do PSD ser criado, em 2011, o PP contava com cinco deputados estaduais, um deputado federal e um vice-governador. “Nas últimas cinco eleições, o PP esteve em todas as eleições de governo e eu espero que o Ezequiel tenha a mesma força para podermos fortalecer as bases”.

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