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Savi e Teté entre cotados para liderança do governo na Assembleia

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O governador Silval Barbosa (PMDB) está a procura de um novo líder junto aos deputados estaduais e se reuniu ontem com o 1º secretário da Assembleia, deputado Mauro Savi (PR) que foi por cinco anos líder do Governo, Blairo Maggi (PR) e ouviu do mesmo que primeiramente deveria ser retomado o entendimento com toda a base, ou seja, o chefe do Poder Executivo tem que retomar o diálogo com a grande maioria que lhe apoia e que estaria descontente com os rumos de sua administração.

Silval Barbosa também conversou com Teté Bezerra (PMDB) que já foi deputada federal por dois mandatos e ocupou a Secretaria de Desenvolvimento do Turismo desde 2011 até abril deste ano quando retomou suas atividades de parlamentar estadual. A preferência por Teté resume no fato de prestigiar o seu próprio partido que já chegou a ter cinco deputados estaduais e hoje tem apenas três, um deles o presidente em exercício, Romoaldo Júnior que entregou a liderança do governo por não concordar com o tratamento dispensado pela maioria dos secretários e do chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf.

Aliás o presidente do PMDB, deputado Carlos Bezerra, esposo de Teté Bezerra deu a tônica da situação ao dizer que são necessárias mudanças na condução da política de relacionamento do governo do Estado com a Assembleia Legislativa sob pena de Silval Barbosa ter pela frente dias de dificuldades. Bezerra que é ex-governador sabe o quanto é importante a relação com os deputados e que a interlocução tem que ter resultados, sob pena do governo padecer de apoio político para conseguir vencer os obstáculos.

Tanto Mauro Savi como Teté Bezerra evitam admitir a possibilidade de assumirem a liderança, mas ambos reconhecem que é preciso se retomar o diálogo com a base que estaria desgastados por uma série de problemas vivenciados pela administração estadual como no caso da Saúde Pública que levou o Partido Progressista dos deputados Ezequiel Fonseca e Antônio Azambuja a se distanciarem. Fora isto, ambos se tornaram críticos da gestão Silval Barbosa que até o momento não encontrou resistência ou dificuldades nas matérias consideradas prioritárias de seu governo graças ao empenho do então líder do Governo, Romoaldo Júnior que deixou a função atirando e criticando muito a setores do Governo.

O problema é que o segundo semestre do ano anterior as eleições gerais de 2014, levam os políticos a naturalmente se distanciarem da atual administração por um simples fator, Silval Barbosa não pode ser candidato a reeleição o que o deixa numa verdadeira encruzilhada: deixar o mandato em 30 de março e pleitear um mandato legislativo e não participar do melhor momento que será a realização da Copa do Mundo com todo o aparato das inaugurações de grandes obras e ações; ou ficar até o final da gestão em 31 de dezembro do próximo ano, participar ativamente das eleições e trabalhar para assim como Blairo Maggi em 2010, fazer seu sucessor no Governo do Estado pelos próximos quatro anos.

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