O DEM divulgou nota, há instantes, criticando o ex-prefeito de Juara Oscar Bezerra, que bateu, com borduna, no deputado Dilmar Dal Bosco, na 6ª feira de madrugada, véspera da eleição para prefeito no município. O diretório estadual aponta que "nada justifica a violência" classificando " o episódio de truculência e agressividade", que "merece o repúdio de toda nossa comunidade. Democracia não se constrói à base de porrete, mas sim com debate, contraposição de ideias e diálogo. A atitude destemperada e insana de Oscar Bezerra merece, apenas, nossa mais taxativa reprovação, no aspecto político. Pois, o caso é mesmo de polícia. Trata-se de um crime de lesão corporal e não pode ficar impune", critica o DEM.
"Bezerra tem que pagar pelo falta que cometeu. Foi uma aberração política, uma monstruosa demonstração de total desrespeito às leis, desdém à civilidade e selvageria. Portanto, os Democratas repudiam a insensatez do ex-prefeito de Juara e exigem que as autoridades tomem atitudes severas contra o agressor. O deputado Dilmar Dal Bosco saiu ferido deste lamentável evento e, portanto, o mínimo que pode ocorrer é a prisão de Bezerra. Além do mais, a comunidade mato-grossense não registra casos de intolerância política como este há muito tempo. Precisamos banir de nosso convívio déspotas, tiranos e agressores, que só encontram na força bruta a explicação para sua própria existência", conclui o partido.
Oscar confirmou que bateu em Dilmar e alegou que o parlamentar teria ameaçado seu irmão. O grupo de Oscar apoiou o prefeito eleito Edson Piovesan e, o deputado, trabalhou para outro candidato. Oscar disse também que não estava arrependido. Ele foi conduzido à delegacia e liberado porque a lei eleitoral proibia prisões na véspera da eleição.
O ex-prefeito bateu no deputado na frente de um capitão da PM, que fez revista no carro e no parlamentar, não encontrando arma, diferente da denúncia que havia sido feita.
Dilmar disse que vai tomar medidas cíveis e criminais contra o ex-prefeito. Ele fraturou um dedo com a pancada.
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