A CPI dos Medicamentos de Alto Custo já tem o número suficiente de assinaturas, 89 deputados entre 24 possíveis. Mas a aprovação não significa que será instalada, por causa da própria inanição dos deputados estaduais, já que o Regimento Interno prevê que um máximo de três CPIs podem funcionar concomitantemente.
Como existem as CPIs das PCHs, do MT Saúde e da Telefonia Móvel Celular, será necessário que uma delas conclua suas atividades com a votação do relatório final para que a dos medicamentos possa efetivamente acontecer. Até lá ela vai ficar na prateleira e aguardando para ver se também não perde sua validade.
O governador Silval Barbosa (PMDB) disse que se forem respeitados os parâmetros da normalidade e da seriedade a CPI poderá contribuir muito para solucionar todas as pendências existentes, principalmente a judicialização, quando a Justiça determina a aquisição de remédios que não fazem parte da lista do SUS.