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PP admite consenso para deputado assumir secretaria estadual de Saúde

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Presidente estadual do PP, deputado Ezequiel Fonseca, admitiu consenso entre grupo de parlamentares da Assembleia Legislativa para validar o nome de Guilherme Maluf (PSDB) como opção para substituir o atual gestor da pasta, Mauri Rodrigues. Nesse caso, o PP abriria mão da indicação partidária para assegurar no posto um representante com perfil adequado à condução dos trabalhos. No parlamento Estadual, se sobressai a expectativa de que o governador Silval Barbosa (PMDB) promova mudanças.

Mauri assumiu a pasta, em substituição a Vander Fernandes, em janeiro deste ano. De lá para cá enfrenta críticas ferrenhas, principalmente de prefeitos do interior. Gestores municipais acusam o secretário de má gestão, com foco sobre o atraso das remessas de recursos à área da saúde. As reclamações chegaram ao Parlamento Estadual, que se posicionou, pedindo a urgente substituição de Mauri.

Pesam sobre o secretário acusações graves como em relação à falhas sobre procedimentos considerados vitais para a saúde. Leia-se o setor de medicamentos de alto custo, praticamente paralisado após a posse do secretário. "Existem situações gravíssimas expostas para nós, deputados, como a falta de medicamentos de alto custo. Tudo parece ter parado na Secretaria de Saúde e isso não pode acontecer. Vidas correm risco, por falta de medicamentos, por falta até de ações sobre o Samu e uma série de outras falhas", desabafou Ezequiel Fonseca.

A decisão de nomear e de substituir secretários de Estado é exclusiva do governador. E existem resistências no Palácio Paiaguás para promover alterações. Deputado Ezequiel Fonseca disse que respeita a posição do gover- nador, e que o documento entregue ao Executivo "visasobremaneira assegurar a qualidade mínima dos servi- ços, que não vem sendo cumprida".

Nesta semana, o parlamentar volta a discutir com outros membros do Parlamento Estadual vias para colaborar com o setor. Nos bastidores, comenta-se em novas investidas de deputados para promover mudanças sobre a gestão na área. Silval Barbosa deve se reunir com equipe de secretários mais próximos para debater o tema. O estreito relacionamento político entre os poderes também poderá ser posto sobre análise, por parte de deputados. Um quadro que tende a se tornar complicado se observa- das as eleições de 2014.

 

 

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