Apesar de figurar como principal líder da Mobilização Democrática (MD), produto da fusão do PMN e PPS, o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, que também preside a nova agremiação em Mato Grosso, adianta que a sigla deverá ser comandada, no Estado, pela deputada estadual Luciane Bezerra (PSB).
A ideia, segundo Percival, é que a partir da definição do diretório regional do MD, um deputado assuma a presidência do partido. Além dela, já está em fase de migração para a nova sigla o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) e as conversas incluem nomes como Adalto de Freitas (PMDB), Ezequiel Fonseca e Antônio Azambuja, ambos do PP. “Meu foco é Rondonópolis, então quero passar a missão de conduzir o partido ou para Luciane ou Dilmar ou algum outro parlamentar. Quero passar a missão para quem vai ser candidato ano que vem, porque eu não vou ser”, explicou.
A expectativa é de que o nome seja definido já na próxima semana. No entanto, Percival tem adiantada as tratativas para que a deputada assuma a sigla no Estado. Ela, ao lado de seu esposo, o ex-prefeito de Juara, Oscar Bezerra (PSB) foram os primeiros a confirmar a mudança para a nova legenda.
Sua principal missão será buscar adesões ao partido para fortalecer o projeto. Para sua primeira eleição, o MD, que deve receber lideranças oriundas do PDT, PSB e PSDB, entre outras, tenta convencer o senador Pedro Taques (PDT) a ser o nome da sigla numa eventual candidatura própria ao governo do Estado.
O prefeito defende que não se sente à vontade para cooptar lideranças à frente de um cargo Executivo e que a tarefa pode ser melhor desempenhada por quem está no Legislativo, que tem mais tempo para percorrer o Estado.
Inclusive, em seu município, ele afirma que não convidou nenhum vereador a ingressar na nova sigla, apesar de ter recebido manifestações de interesse de alguns parlamentares.