O senador Blairo Maggi (PR) será candidato ao governo do Estado, em 2014. Quem faz essa afirmação é o presidente regional do partido, deputado Wellington Fagundes. O parlamentar acredita que o senador está se resguardando, mas no momento oportuno abrirá as conversações visando o projeto. Há menos de dois anos do processo eleitoral, Maggi não quer assumir nada publicamente, pois teme ser alvo de adversários e, com isso, gerar desgaste.
A expectativa por uma nova candidatura de Maggi ao governo aumentou consideravelmente após pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi e divulgada há cerca de dez dias. Tanto no cenário estimulado quanto no espontâneo, os números favorecem o senador republicano. No primeiro, Maggi apareceu com 55% das intenções de voto contra 22% de Pedro Taques (PDT).
Já quando o entrevistado é perguntado qual o candidato em que votaria, sem ser apontado nomes, o republicano é lembrado por 21%, enquanto Taques tem 6%. “Ele é o nosso candidato. Ele só tem que definir o momento de colocar o bloco na rua”, disse Fagundes, em entrevista ao Diário de Cuiabá.
Já Maggi tenta desconversar quando o assunto é o processo eleitoral do próximo ano. Em várias entrevistas, ele sempre disse que era cedo demais para falar qualquer coisa sobre o assunto. “Muita coisa ainda vai acontecer na disputa eleitoral, pois restam dois anos”, disse Blairo Maggi, anteriormente.
A princípio, o principal adversário de Maggi é o também senador Pedro Taques, caso venham mesmo confirmar candidaturas. O pedetista também vem sendo cotado e até mesmo “empurrado” por várias lideranças políticas para assumir projeto ao governo do Estado para o próximo ano.
Atualmente, Taques é o principal nome de oposição e ultimamente tem assumido uma postura ainda mais incisiva e crítica em relação a atual administração estadual. Isso já reflete politicamente e eleitoralmente para 2014. No entanto, Taques evita dar qualquer pista se irá ou não encabeçar projeto ao governo. Em entrevista anterior, ao Só Notícias, ele deixou bem claro que foi eleito para o Senado Federal e que iria cumprir seu mandato de oito anos como senador.