Mato Grosso superou os R$ 1,001 bilhão em arrecadação, no último dia 20 de fevereiro, sendo que até o próximo dia 28, último dia do segundo mês do ano que somarão desde 1º de janeiro, 59 dias de efetiva arrecadação, a expectativa é de um volume da ordem de R$ 1,188 bilhão.
Apesar dos números de 2012 serem menores do que de 2013, não estão computados no levantamento do impostômetro (www.impostometro.com.br) um instrumento da Associação Comercial de São Paulo – ACSP- que se encontra instalado no centro financeiro da capital paulista, receitas como o Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab) que nos últimos três anos atingiu o somatório de R$ 1,7 bilhão em receita.
“Os números são sempre maiores, mas os serviços prestados sempre ficam nos piores patamares”, disse a deputada Luciane Bezerra (PSB) apontando que Mato Grosso não poderia viver dias de intranquilidade como os de agora por causa da situação critica das rodovias estaduais e municipais diante do volume de empréstimos e de receitas que ingressam nos cofres público estaduais.
A líder do PSB lembrou que ano após ano, Mato Grosso coleciona mais e mais resultados positivos na sua arrecadação que é fruto do pagamento de tributos por parte da população, que em contrapartida não vê isto ser revertido em benefícios como saúde de qualidade, educação de nível ou segurança de primeiro mundo. “Aqui de primeiro mundo é só a arrecadação de impostos, os serviços prestados beiram a irresponsabilidade dos países do terceiro mundo”, esbravejou a parlamentar oposicionista.
Luciane Bezerra relatou as dificuldades que encontra, mesmo sendo deputada estadual, para conseguir dados da arrecadação de impostos e a destinação dos recursos que deveriam ser corretamente aplicados. “Com certeza se os recursos fossem aplicados como deveriam, as rodovias não estariam intransitáveis, o sistema de saúde não estaria sucateado e a segurança pública vivendo dias de insegurança”, explicou a parlamentar.
Ela cobrou do governador Silval Barbosa (PMDB) mais transparência na divulgação dos Balanços Financeiros que chegam na Assembleia até 60 dias após o fechamento do quadrimestre, que é referente a quatro meses de arrecadação e suas despesas e sinalizou ter informações extraoficiais de que sobram recursos no Tesouro Estadual, não se sabe se por crescimento da receita ou por ter o governo deixado de pagar seus compromissos como presenciado por todos durante o ano de 2012, quando os municípios tiveram protelado a entrega de recursos da saúde por exemplo.
O líder do Governo, Romoaldo Júnior (PMDB), assinalou que os deputados de oposição tenta imputar ao governo do Estado problemas da situação das estradas como se fosse possível fazer parar de chover. “Os números estão aí e são públicos. Nada neste governo é colocado para baixo do tapete, agora a realidade é que Mato Grosso cresce rapidamente, mas suas receitas não acompanham as necessidades mais prementes por rodovias, por saúde, educação e social”.
Segundo Romoaldo Júnior (PMDB) o governador Silval Barbosa exerce um mandato atípico com responsabilidade por causa da Copa do Mundo e mesmo assim o Estado coleciona resultados cada vez mais expressivos em sua economia graças aos esforços e investimentos feitos seja pelo Estado seja pelo governo federal.
(Atualizada às 11:01 em 27/2h)