sábado, 21/setembro/2024
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Articulação prevê coligação única ao governo do Estado

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Começou uma articulação política na semana passada dentro da Assembleia Legislativa para configurar uma coligação única para o governo do Estado liderada pelo PMDB, PR, PT, PSD e PP e que pode ainda angariar outros apoios. Muito mais ansiosos pela eleição do que os candidatos majoritários, os deputados estaduais, juntamente com os federais sempre carregam uma preocupação a mais, a formalização de coligações proporcionais que se não forem muito bem amarradas tendem a dar mais dor de cabeça do que funcionar como um impulso para se vencer as eleições.

Certo mesmo é que já se desenha uma disputa eleitoral pela sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB) que deverá passar por uma disputa única entre governistas e oposicionistas. Por enquanto, se apresenta como oposição ao atual grupo político que domina a política e o governo do Estado desde 2003, liderados pelo senador Blairo Maggi (PR), outro senador, Pedro Taques (PDT), que por enquanto se mantém vivo graças ao seu empenho pessoal, já que o seu grupo tende a se esfacelar nas próximas eleições.

O grupo político ao qual pertence Pedro Taques (PDT) seria o Movimento Mato Grosso Muito Mais, que reúne o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, pelo PSB, o PPS do prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, que mantém acesa a chama de uma candidatura majoritária (Governo ou Senado) para não ver esfacelado o grupo que já se dividiu e muito com as eleições municipais de 2012, e o inexpressivo PV, todos somados ao PDT.

O problema é que Mauro Mendes, para conquistar a Prefeitura de Cuiabá, contou com o irrestrito apoio do PR, leia-se Blairo Maggi e os deputados estaduais, e não deverá ir contra uma candidatura republicana, aliás, partido que o lançou no mundo político e pelo qual disputou sua primeira eleição. "Vou discutir a sucessão estadual como membro do PSB, mas este assunto não faz parte de minhas prioridades, que são muito mais administrar Cuiabá do que propriamente discutir quem será o novo comandante do Paiaguás a partir de 2015", disse o prefeito.

Certo mesmo é que liderados pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), que almeja chegar ao governo do Estado, seja direta ou indiretamente, os deputados do PMDB, PR, PT e PP já discutem com outros parlamentares uma composição de peso que por necessidade de ampliar suas bases eleitorais têm uma tendência de assumir apoio irrestrito ao senador Blairo Maggi, que deverá ter o maior arco de alianças na sucessão estadual e que funcionará como palanque para a reeleição presidencial de Dilma Rousseff.

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