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Silval Barbosa e PT debatem apoio a presidente Dilma

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O governador Silval Barbosa (PMDB) se reuniu com a cúpula regional do Partido dos Trabalhadores para discutir o cenário atual e as influências para 2014. Além do presidente do PT, William Sampaio, estiveram no encontro, o deputado Alexandre César, o secretário de Educação, Ságuas Moraes e o ex-vereador e candidato derrotado nas eleições municipais por Cuiabá, Lúdio Cabral.

A ausência ficou por conta do deputado estadual Ademir Brunetto que desde o segundo semestre de 2012 passou a adotar uma postura mais independente em relação ao governo do Estado e inclusive se tornou um dos mais ácidos críticos do governador Silval Barbosa (PMDB). Brunetto chegou a trancar a pauta de votação de mensagens de empréstimo no final de 2012, o que atrapalhou o calendário do governo do Estado.

Na mesa de discussão, a sucessão de 2014 e a necessidade do PT de ter um palanque forte para a candidatura a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Assim como em 2006 e 2010, os petistas sacrificaram muitos projetos regionais em busca do suporte primeiro pela reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva e depois pela eleição de Dilma Rousseff que diferente do governador Silval Barbosa já reeleito em 2010, poderá ser candidata novamente em 2014.

Sem um nome forte e ressurgindo da autofagia entre as várias correntes petistas que levaram o maior partido do Brasil a fragorosa derrota em Mato Grosso, os petistas ganharam um alento por causa da coligação com o PMDB e pelo fato de Lúdio Cabral ter chegado ao 2º turno das eleições municipais, mas isto não quer dizer que a situação partidária e o desempenho eleitoral melhor na próxima disputa que é para presidente da República, governador de Estado, senador da República, deputado federal e deputado estadual.

Durante o encontro, muito se falou na possibilidade do partido contar com uma candidatura majoritária ao governo do Estado, remetendo a questão para o nome do magistrado federal, Julier Sebastião da Silva, mas novamente, a possibilidade não descarta coligações com o PMDB que também não teria um nome e a outro aliado, o PR do senador Blairo Maggi que não confirma mas também não desmente a possibilidade de disputar pela terceira vez o governo de Mato Grosso.

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