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Sinop: entidades mantém pressão, prefeito recua novamente e IPTU deve ter reajuste menor

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O prefeito Juarez Costa (PMDB) recuou, agora há pouco, na reunião com diretores de 15 entidades que representam a sociedade organizada, de aplicar altos percentuais de aumento em alguns impostos. No IPTU, que subiria em média, ano que vem, 30%, ficou acordado que o reajuste  vai variar de 10% a 20% dependendo da lcoalização do imóvel. Será feita uma nova proposta a ser encaminhada à câmara, nesta quinta-feira, estabelecendo os locais onde o reajuste será menor em relação ao que a prefeitura queria.

A proposta das entidades era dividir os 30% em 3 anos. Mas a prefeitura topou dividi-los em dois, aplicando ano que vem no máximo 20% de reajuste e, em 2016, subirá 10%. Haverá também avaliação para as pessoas que têm menor poder aquisitivo. Nestes casos, o aumento máximo será de 5% no ano que vem e mais 5% em 2016.

A reunião foi a portas fechadas. O prefeito não permitiu que a imprensa acompanhasse. É o segundo recuo dele diante da pressão da sociedade que não está aceitando o projeto – semana passada ele voltou atrás e não haverá aumento no ISSQN – Imposto Sobre Serviço de Qaulquer Natureza-.

Quanto as diversas taxas que a prefeitura pretende reajustar, haverá nova reunião entre a prefeitura e as entidades  nesta 4ª feira para definir se vão ser mantidos os percentuais ou se haverá redução.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sinop, Rodolpho Melo, explicou que a aceitação do código tributário por parte das entidades ainda depende do consenso sobre as outras taxas. “É um pacote de reivindicações que estamos fazendo. Ainda depende das conversas de amanhã, porque pode ser que, se não chegarmos a um acordo, todos os outros itens negociados fiquem prejudicados”.

Já o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Sinop (CDL), Afonso Teschima, afirmou que houve grande evolução nas negociações, que caminham “para o melhor desfecho possível”. “Foi extremamente positivo e todos estão de parabéns. Estamos chegando a um acordo que vai de encontro aos anseios dos empresários, da prefeitura e da sociedade. Ainda depende de algumas situações para que possamos estar vetando ou apoiando o novo código tributário do município”.

O prefeito Juarez, questionado pelo Só Notícias se não haveria outra maneira de manter os gastos do município senão o aumento de impostos, disse que “a prefeitura já vem fazendo um trabalho de enxugamento”. “Ano que vem teremos mais postos, creches, restaurante popular, entre outras obras para inaugurar. Isso tudo gera mais gastos para a prefeitura e a gente não fabrica dinheiro. Gastamos muito menos do que arrecadamos neste ano. Então tem que ter (o reajuste)”.

O projeto do novo código tributário volta à câmara nesta quinta-feira, a partir das 16h. 

(atualizada às 21h18)

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