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Pedro Taques deve encerrar hoje processo de transição de governo

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O governador eleito Pedro Taques (PDT) deve encerrar hoje todos os trabalhos da equipe de transição, composta por 12 núcleos responsáveis pela consolidação da reforma administrativa da máquina pública de Mato Grosso. A finalização das ações, acompanhadas pelo chefe da equipe de transição, Otaviano Pivetta, estava prevista para o último fim de semana. O anúncio das mudanças deve ocorrer nos próximos dias e deverão balizar possíveis alterações junto à Lei Orçamentária Anual (LOA), em tramitação na Assembleia Legislativa.

Inicialmente, a meta da equipe de transição era reduzir o total de 19 secretarias para 12, eliminando “gorduras”, ou seja, sete pastas do primeiro escalão. Estão delineadas fusões e também revisão sobre o plano original, divulgado por Pivetta em outubro deste ano.

Naquele período, foram definidos os gestores de cada Grupo de Trabalho dentro da nova dinâmica, prevendo, por exemplo, mudanças sobre pastas como a da Cultura, podendo se unir ao Turismo. O setor cultural do Estado promoveu manifestações contrárias, com apelo para que Taques não reduza os investimentos para o setor. Ele prometeu tratar o assunto com esmero.

Outra alteração estava delineada para a área da Comunicação, que passaria de secretaria para a condição de autarquia ou agência, com estudos apoiados pela Fundação Dom Cabral. Esse entendimento passa também por análise, com indicativo de que essa pasta não sofra remodelagem. O intuito de Taques seria o de prestigiar o setor.

Haveria ainda fusão entre as secretarias de Segurança Pública e Justiça e Direitos Humanos (Sesp e Sejudh). Esse campo também passaria por reanálise recente, bem como o quadro geral das pastas do staff.

Otaviano Pivetta, que prefere manter em sigilo o desenho completo da reforma administrativa, disse que “depois de todos os trabalhos concluídos, o que será apresentado à população é uma verdadeira reforma de Estado, da máquina pública que tinha excessos e que agora vai funcionar muito melhor, com muito mais economia”.

Ele se refere, principalmente, ao corte que o governo Taques fará na atividade meio, que é o custeio da máquina pública. Assinalou ainda que “serão feitas grandes transformações na administração do Estado, que vai a partir de janeiro trabalhar com total eficiência e que vai apresentar para a sociedade o resultado que todos esperam”.

Criticou ainda a atual forma de gestão do Estado, que para ele, administra num sistema ultrapassado que leva a gastos excessivos que deveriam ter sido aplicados em favor da população, através de serviços públicos de qualidade, principalmente em setores como o da Saúde do Estado de Mato Grosso”.

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