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Deputado de MT pede que governo federal reveja posição em acordo que diminui desmatamento

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O deputado federal Júlio Campos (DEM) fez um apelo ao governo federal para que cumpra a Constituição e tenha responsabilidade em cuidar e zelar pelo Meio Ambiente Brasileiro. Além de rever sua posição sobre o acordo de “Declaração de Nova York sobre Florestas” feito na cúpula do Clima, que objetiva diminuir em 50% o desmatamento das florestas até 2020 e torná-lo zero até 2030, e que o Brasil não assinou. 

“A questão ambiental é de responsabilidade de todos. Mas, a Constituição, no capítulo que trata do meio ambiente, qual fui dos elaboradores como Constituinte, rege em seu artigo 225 que o ambiente é um bem público, um direito fundamental do cidadão, este artigo pontuou a obrigação do Estado em promover um meio ambiente ecologicamente equilibrado, para assegurar às futuras gerações o que já se ensejava: desenvolvimento e sustentabilidade. Por isso, faço esse apelo constitucional para que o Governo Federal se comprometa a defender este bem e reveja sua posição quanto ao acordo”, argumentou Júlio Campos.

De acordo com o parlamentar, conforme o pesquisador, Antônio Nobre, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST), que integra o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) após análise de mais de 200 artigos científicos sobre a Amazônia e sua ligação com o clima e as chuvas no Brasil, ele concluiu que o desmatamento da região tem influência direta na falta de água nas regiões mais populosas do país, inclusive na Sudeste.

O pesquisador enfatiza que a ausência de chuvas, principalmente no Sudeste, especificamente, em São Paulo, seria em consequência do desflorestamento amazônico, que hoje está em 762.979 quilômetros quadrados desde a década de 70, isso se refere ao desmate total. Ele interrompe o fluxo de umidade do solo para a atmosfera, e, com isso, as nuvens responsáveis pelas chuvas não são transportadas pelos ventos até as regiões Centro Oeste, Sul e Sudeste e causa a seca. As secas estão afetando mais as regiões desmatadas, e as nuvens não transportam as chuvas das regiões de floresta para as mais secas.

Conforme análises, a Amazônia libera na atmosfera 20 trilhões de litros de água transpirada, por isso é considerada o pulmão do mundo. No entanto, o estudo feito pela organização Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostrou aumento de 191% no desmatamento da Amazônia nos meses de agosto e setembro de 2014, em comparação ao mesmo período de 2013.

“O governo, sobretudo, deve ter princípios e metas muito claras para que possamos avançar não somente em uma política ambiental, mas uma prática ambiental”, finalizou.

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