O suplente de deputado Gilmar Fabris (PSD) assumiu, ontem à noite, a vaga do deputado José Domingos Fraga (PSD), que se licenciou por 121 dias. No primeiro discurso, Fabris falou sobre a polêmica que envolve o seu nome na operação “Cartas Marcadas” e dos manifestos contrários de entidades para que ele não seja indicado, pela Assembleia Legislativa, para ser conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Fabris se defendeu das acusações sobre fraudes nas operações de crédito envolvendo recursos públicos estaduais. “O Estado teve um lucro de R$ 700 milhões. Se houvesse “Cartas marcadas” o que eu iria ter a ver com isso? Não posso responder por improbidade administrativa”, rebateu.
Ele disse que serão mostrados os cálculos das cartas de crédito do valores pagos pelo governo para servidores estaduais que tinham para receber do governo.
Esta semana, conforme Só Notícias já informou, houve mobilização de servidores de vários sindicatos que 'abraçaram' a sede do TCE e protestaram contra a possível indicação de Fabris para ser conselheiro no lugar de Humberto Bosaipo, que estaria requerendo aposentadoria. Eles fizeram passeata até a Assembleia. A justiça também expediu liminar para que o TCE não aposente Bosaipo, que está afastado por ordem judicial, devido a processos por desvios de recursos da Assembleia Legislativa.