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Cuiabá: prefeitura já pagou R$ 120 milhões em dívidas

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O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), afirma que nesses quase dois anos de sua gestão já foram pagos cerca de R$ 120 milhões das dívidas do município. No início do mandato do gestor, em 2013, o levantamento realizado pela equipe do prefeito revelou que o montante dos restos a pagar deixados pela gestão do ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB) e gestões anteriores, desde a década de 1970, superava os R$ 968 milhões, entre dívidas da administração direta, que somavam cerca de R$ 729 milhões, e indireta, que totalizavam aproximadamente R$ 239 milhões.

Segundo o prefeito, para liquidar apenas uma das dívidas, no valor de R$ 104 milhões, feita em 2001, o município arca com R$ 2,8 milhões ao mês. Os débitos da Prefeitura referem-se a dívidas com o governo federal, como empréstimos feitos com a Secretaria de Tesouro Nacional (STN), precatórios e fornecedores, entre outros.

Mendes afirma que em sua gestão já foi pago R$ 1,5 milhão em precatórios para evitar o bloqueio das contas do Município. “Nós pagamos R$ 1,5 milhão de precatórios. São dívidas feitas há mais de 20 ou 30 anos e que agora viraram processos judiciais em fase de execução. Então, para evitar o bloqueio das contas, nós pagamos esse valor ao Tribunal que faz o gerenciamento desses precatórios, pagando -os de acordo com a fila e pela ordem de execução”, explica o prefeito.

Quando assumiu o comando da capital do Estado, Mendes encontrou apenas R$ 95 mil em caixa. O quadro foi revertido logo no primeiro ano: a Prefeitura cumpriu a meta de Responsabilidade Fiscal e gastou menos do que arrecadou.

Foram arrecadados mais de R$ 1,350 bilhão, para uma despesa de R$ 1,306 bilhão. Isso gerou em 2013 um superávit de cerca de R$ 44 milhões para a Capital. No entanto, em 2014, a arrecadação foi menor do que a prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA). Até outubro, a diferença orçamentária na arrecadação era de aproximadamente R$ 43 milhões, quase o superávit do ano anterior. Diante disso, o prefeito anunciou reforma administrativa para ajustar as despesas às receitas. O planejamento deve ser implantado após aprovação pela Câmara de Vereadores

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