O vice presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal’ Bosco (DEM) apresentou requerimento convocando o secretário de Estado de Saúde, Jorge Lafetá, o interventor nomeado pelo Estado, Manoelito Rodrigues, o administrador da Organização Social, Welligton Randall, o curador jurídico da Fundação de Saúde Comunitária, Cláudio Alves Pereira e o prefeito Juarez Costa à prestarem esclarecimentos na reunião agendada para o próximo dia 26, na comissão de Saúde.
Dilmar alegou que pretende confrontar informações quanto ao gerenciamento, a execução dos serviços hospitalares, o total de recursos aplicados na unidade – diante das condições estabelecidas em contrato- e os reais motivos da intervenção interposta por meio do decreto estadual 2.588/2014.
Inaugurado em dezembro de 2010, a unidade hospitalar possui mais de 70 leitos ficou pronta em 2008 e não funciona, até hoje, com capacidade total. Apenas uma ala de internação é usada. A polêmica recente é por conta de 27 leitos de UTI que estariam prontos para funcionar, mas faltaria um gurpo gerador de energia.
A unidade passou para gestão estadual em 2011 e, cerca de um ano depois, o Governo de Mato Grosso realizou um procedimento público repassando a administração para a Fundação Santo Antônio, que deu início ao atendimento parcial.
No último dia cinco, o Estado decretou a intervenção administativa do Hospital Regional por até 180 dias argumentando que a medida ter por objetivo recuperar a regularidade do gerenciamento; cumprir as obrigações não adimplidas e apurar a responsabilidade pelas causas determinantes da intervenção e quaisquer outras falhas. A justificativa usada pelo governo, no entanto, não convenceu o deputado Dilmar Dal’ Bosco que afirma que a abertura completa não foi efetivada devido a falta de repasse financeiro do Ministério da Saúde para a compra de equipamentos.
“Desde a sua estadualização havia uma promessa de repasse, por parte do Ministério da Saúde no valor de R$10 milhões para compra de equipamentos da UTI e dos geradores, eu mesmo fui à Brasília para cobrar esse repasse do então Ministro Alexandre Padilha, mas o recurso nunca chegou a Sinop. Agora querem culpar a OSS ? Precisamos investigar isso direito, a população sinopense não ficou satisfeita com essa decisão, tampouco a equipe médica”, questionou Dilmar.