O Tribunal Regional Eleitoral julga na terça-feira, recurso da coligação do governador eleito Pedro Taques (PDT), em ação de suspeição, que objetiva afastamento da juíza da propaganda eleitoral durante o pleito, Ana Cristina Mendes. É apontada a ligação com a então candidata ao governo Janete Riva (PSD). Uma das provas seria um vídeo apócrifo.
Ainda em outubro, o juiz do TRE Lídio Modesto havia negado o afastamento da juíza. “Verifico que a excipiente fez uso de uma série de apontamentos, formando um bloco de elementos conjugados nos autos, mas que a meu ver não caracteriza parcialidade, como pretende demonstrar o excipiente”, destacou. “Vejo, na verdade, o uso de um vídeo apócrifo, que foi parcelado para montar a peça de exceção, concebendo a inicial, atividade que demandou tempo e trabalho, da mesma maneira que demandou tempo para criar o panfleto apócrifo da qual foi vítima o candidato da excipiente, recentemente”.
Com efeito, o magistrado destacou que a “amizade apontada pelo excipiente carece de elementos capazes de dar ensejo a uma suspeição, bem como a parcialidade por parte da magistrada não restou demonstrada de forma expressa a ponto de acolher o pedido sub judice”.
Em outubro pelo menos 23 pedidos de afastamento da juíza foram negados.