A menos de dois meses de encerramento do segundo ano de gestão, a preocupação dos prefeitos de Mato Grosso é fechar o ano no azul, com as contas em dia e principalmente quitar os encargos de pagamento, que incluem o décimo terceiro salário.
Em Sorriso, o prefeito Dilceu Rossato (foto) admitiu que o atraso nos repasses tem causado preocupação, mas que a equipe já estava preparada para esta situação, típica em período de trocas de governo, tanto federal quanto estadual.
“Já pagamos uma parte do décimo, 50%, para os servidores concursados no primeiro semestre. A outra vai ser quitada em dezembro, juntamente com o integral dos comissionado. Vamos fechar sem dívidas mas sempre com muita dificuldade”, disse ele, ao Só Notícias.
Com cerca de 1.700 servidores entre efetivos e comissionados, a prefeitura gasta aproximadamente 42% das receitas líquidas com folha de pagamento.
O prefeito de Cláudia (90 km de Sinop), João Batista, diz que as receitas estão complicadas. Espera-se o recebimento do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) para dar mais fôlego e conseguir saldar as dívidas e fechar o ano dentro do planejado. “Estamos reduzindo todos os gastos, vamos fechar no gargalo como se diz”, declarou.
O prefeito de Nova Maringá (344 km), João Braga Neto, disse que vai conseguir fechar sem déficit mas também acredita que vai ser no limite. “Pisamos no freio neste semestre, cortamos onde dava para cortar. Acredito que todas as prefeituras terão uma certa dificuldade”, afirmou.