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Sorriso: diretor de OSS vai à câmara explicar atrasos no Hospital Regional

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Um dos assuntos mais discutidos na sessão da câmara, realizada hoje, foi em relação a ameaça dos servidores do Hospital Regional em paralisar os atendimentos caso o governo do Estado não regularizasse os repasses à Organização Social de Saúde que administra a unidade. O diretor do hospital, Diógenes Couto, participou da sessão e afirmou que não há possibilidade disso ocorrer. “O hospital vai cumprir o contrato (que de acordo com ele vai até 2017) até que o Estado permita que a gente fique aqui. Não sabemos qual o nosso futuro, mas vamos continuar trabalhando normalmente”.

Todavia, em relação aos procedimentos cirúrgicos, o caso é mais complicado. Com dois meses de repasses atrasados, as cirurgias começam a ser prejudicadas e a situação pode piorar, segundo o vereador Hilton Polesello, que participou de uma reunião com a cúpula do hospital, ontem.

Ainda de acordo com o diretor do hospital, outro problema é que as cirurgias de urgência e emergência aumentaram muito e estão acima do que está estipulado. “O fato é o seguinte, que as nossas cirurgias de urgência e emergência são tantas que fazem com que a gente ultrapasse a meta que foi estipulada em contrato”.

Enquanto isso, a posição do hospital é esperar que as autoridades do município consigam resolver a situação junto ao governo do Estado. “A ideia é que o prefeito e o nosso promotor tenham uma conversa com o secretário de Estado de Saúde para que ele possa resolver essa questão dos pagamentos”.

“A gente sabe que as cirurgias eletivas já não estão acontecendo e daqui para frente ficará pior ainda. As cirurgias de urgência e emergência atendem praticamente toda a demanda que existe no Hospital Regional. O governo deve para as OSS e as OSS já estão, não de forma definitiva, informando que faltarão medicamentos, instrumentos para cirurgias ou qualquer outro procedimento. Se isso for paralisado até o fim do ano, na troca de governo, nós sabemos, com certeza, que não só o cidadão de Sorriso, mas toda região do alto Teles Pires sofrerá”.

De acordo com Polesello, essa questão já está sendo intermediada pelos vereadores junto ao atual governo e também com a próxima gestão, que assumirá a partir de janeiro de 2015. “Já temos uma agenda, ainda sem data definida, com o secretário de saúde e também uma agenda nos dias 20 e 21 com o governador eleito para que possamos fazer algo bastante positivo para que a sociedade tenha aquilo que é de direito constitucional, não só na saúde, mas em todas as áreas”.

Outro lado

Só Notícias entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Saúde que informou que o setor financeiro depende da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Há uma previsão regularizar o pagamento dos servidores do Hospital Regional de Sorriso ainda nesta semana.

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