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Leitão quer comissão acompanhando doleiro que acusa Dilma de saber dos esquemas na Petrobras

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O deputado Nilson Leitão (PSDB) apresentou, hoje, na Câmara dos Deputados, requerimento que acende a oposição com a criação de comissão externa para acompanhar a situação do doleiro Alberto Youssef, que declarou em depoimento à Polícia Federal, que a presidente Dilma e o ex-presidente Lula sabiam dos esquemas de corrupção na Petrobras. O requerimento foi protocolado na Câmara e conta com mais de 17 assinaturas de diferentes lideres de partidos como o PSDB, PSB, DEM, PMDB, PP, PPS, PSD e SD.

Réu da Operação Lava-Jato, Youssef é acusado de ser um dos chefes do esquema de desvio de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Preso desde março deste ano na carceragem da PF de Curitiba, o doleiro denunciou envolvidos no recebimento de propinas de empreiteiras.

Segundo Nilson Leitão, independente do resultado das eleições, o país continua buscando um novo Brasil. “A oposição, também eleita pelo povo brasileiro com quase 50% dos votos dos brasileiros, sem dúvida nenhuma está de pé e vai continuar combatendo o mal feito. Precisamos tirar o Brasil das páginas da corrupção”, disse.

O deputado também cobrou, na tribuna, que a população continua sem saber a opinião da presidente em relação à Petrobras. “Estamos sem saber de fato as atitudes que o governo vai tomar para acabar com a corrupção que acontece no seu próprio governo. A presidente Dilma, já reeleita, foi para sua primeira entrevista  dizendo que ia enfrentar a corrupção, mas ela já perdeu quase 48h desse tempo. Poderia ter demitido a diretoria da Petrobras, uma vez que ela é a presidente, mas não fez. Por que ela ainda não demitiu o tesoureiro diretor? Por que ainda não demitiu toda a equipe denunciada por receber propina?”, questionou.

O objetivo do requerimento é criar uma comissão externa que acompanhe de perto o caso da testemunha que se encontra internado desde sábado, no hospital Santa Cruz em Curitiba. “Não podemos em hipótese alguma receber noticias pela imprensa, temos a obrigação de proteger a testemunha. Esse assunto não se encerrou com as eleições”, cobrou Leitão.

A proposta do deputado mato-grossense, que foi líder da minoria, teve repercussão nacional. O portal UOL, por exemplo, deu destaque de capa para o assunto

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