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Pivetta evita polemizar sobre corte de pastas após declaração de Viana

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O coordenador da equipe de transição do governador eleito Pedro Taques (PDT), o prefeito licenciado de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), rebateu as críticas do deputado estadual Zeca Viana (PDT) sobre a divulgação da lista de secretarias que devem ser extintas, fundidas ou criadas no Palácio Paiaguás a partir de 2015.

Em entrevista a uma emissora de TV da capital, Pivetta afirmou estar apenas planejando a realização de uma das promessas de Taques durante a campanha eleitoral: enxugar a máquina pública e tornar a estrutura do Estado mais eficiente e transparente.

O prefeito evitou polemizar o assunto ou dar margens à interpretação de que haveria um racha dentro do grupo político que elegeu Taques ressaltando a relação de amizade que tem o deputado correligionário. “O deputado Zeca Viana é meu amigo e tem o direito de falar o que quiser. Mas eu tenho também o direito de tomar decisões diante de um trabalho importantíssimo que me foi solicitado”, disse.

Zeca classificou como precipitada a iniciativa de Pivetta de divulgar os dados sobre as secretarias do Paiaguás. As informações foram passadas pelo coordenador na última quarta-feira (15), em uma entrevista coletiva. No mesmo dia, o deputado usou a tribuna da Assembleia Legislativa para se posicionar.

Zeca Viana, que é presidente do PDT em Mato Grosso, afirmou que só teve acesso aos planos da equipe de transição por meio da imprensa e chegou a ponderar não saber se o próprio Taques teria sido informado com antecedência por Pivetta sobre os dados que seriam divulgados. “Não sei. Para mim foi surpresa. Eu acredito que ele [Pivetta] deve ter consultado [Taques], sim, mas não sei”.

O prefeito, por sua vez, sustenta que a função de coordenar os trabalhos de transição lhe foi confiada pelo próprio Taques e que todas as informações trabalhadas pelo grupo são públicas, portanto, não podem ser omitidas da imprensa ou da sociedade. “Não temos nada particular. Estamos fazendo coisas públicas”.

Quanto à pontuação de Zeca de que a decisão de extinguir, fundir ou criar secretarias é uma atribuição exclusiva do próprio governador e que precisa passar por aprovação na Assembleia antes de sair do papel, o prefeito respondeu que seu trabalho é preparar “ações governamentais que, se o governador entender conveniente e tiver disposição de aplicar, vai negociar com os parlamentares e vai colocar em prática”.

Os planos da equipe de transição de Taques são de reduzir a quantidade de secretarias de governo de 19 para 12. Para isso, algumas devem ser fundidas e outras extintas. É o caso das Pastas de Esportes e de Trabalho e Assistência Social, que passarão a ser apenas uma; da de Cultura e de Turismo, que devem perder o status de secretarias a partir de 2015, sendo transformadas em uma única superintendência.

A meta principal, no entanto, é a redução na folha de pagamento de servidores. Conforme Pivetta, os cargos de confiança devem ser os que mais sofrerão cortes. Atualmente, 6,4 mil servidores se enquadram nessa categoria. Com as mudanças, os gastos públicos devem ser diminuídos em 20% somente no primeiro ano de gestão.

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