O desgaste político por conta dos sucessivos escândalos pode ter sido o motivo que fez com que nenhum dos seis vereadores que tentaram vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal estivesse entre os eleitos no dia 5. Entre os que tentavam uma vaga no Parlamento de Mato Grosso, o mais bem votado ficou na 31ª colocação. Já o único vereador que tentava seguir a carreira política em Brasília foi apenas o 17º mais bem votado.
Na eleição deste ano, os vereadores Allan Kardec (PT), Adilson Levante (PSB), Adevair Cabral (PDT), Marcrean dos Santos (PRTB) e Renivaldo Nascimento (PDT) disputaram vaga na Assembleia. Já o tucano Ricardo Saad foi candidato a deputado federal. Todos tiveram o mesmo destino nas urnas.
O petista é o único parlamentar que tem chances mais claras de assumir o mandato de deputado estadual. Com 14.858 votos, ficou na primeira suplência da coligação Amor a Nossa Gente, que tinha como candidato ao governo do Estado, Lúdio Cabral (PT), que durante a campanha eleitoral teve sua imagem ligada ao desgaste da gestão atual, possivelmente uma das razões dele não ter conseguido se eleger.
Em seguida, aparece o vereador Adevair Cabral que ficou na segunda suplência da coligação Coragem e Atitude para Mudar, com 14.825 votos.
Nem com uma das estratégias utilizadas por políticos para conseguirem mais votos, a presidência de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Renivaldo conseguiu se eleger. A pouca efetividade da CPI que apurou o contrato do município com a CAB Cuiabá, concessionária dos serviços de água e esgoto, resultou em uma baixa votação para o pedetista, que obteve 9.451 votos.
Com a votação mais baixa, aparecem os vereadores Adilson Levante com 7.681 votos e Marcrean dos Santos com 7.173 votos.