O Comitê Pró-Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) esteve com o senador Blairo Maggi, hoje, em busca de apoio ao projeto de emancipação do campus e recebeu respaldo do parlamentar que já acompanha a questão há anos. Segundo Maggi, no último pleito junto ao Ministério da Educação, em 2010, várias exigências foram feitas e o parlamentar assegura que as metas estabelecidas pelo governo federal foram superadas.
“Isso nos dá segurança de pleitearmos a ampliação e emancipação, porque tudo que nos foi pedido lá atrás não só foi cumprido como ultrapassada as expectativas. Apresentaremos o projeto com as informações atualizadas ao contexto da realidade do nosso crescimento populacional, econômico e social de Rondonópolis e região, sensibilizando a presidente Dilma para a questão e importância de termos mais uma Universidade Federal em Mato Grosso e que seja na região sul mato-grossense”, disse Blairo.
O campus de Rondonópolis conta, atualmente, com 300 professores e cinco mil alunos. Nos mais de 20 cursos de graduação, três pós- graduações, um doutorado e previsão de mestrado para 2015, a meta é fazer na cidade não mais uma extensão da UFMT, mas uma Universidade Federal da região polo, contemplando os cerca de 500 mil habitantes que povoam os municípios do sul do Estado.
Imbuídos desse objetivo, o Comitê Pró-Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), representado pelo pró-reitor do campus, Javert Melo Vieira – que já conta com o aval da reitoria da UFMT – busca agora apoio da classe política de Mato Grosso.
“No nosso entendimento a emancipação do campus passa, sobretudo, pelo amplo engajamento da sociedade rondonopolitana e regional, isso nós temos. Já contamos com respaldo da reitoria, e é de fundamental importância, portanto, o engajamento político, a força no Congresso Nacional. Assim sendo, ter Blairo Maggi conosco, que é da região, e nos acompanha desde o início, tendo respeito e representatividade política considerável, nos dá a tranquilidade que estaremos ‘bem’ junto à presidente Dilma”.
Vieira lembrou ainda que se o campus de Rondonópolis seguir o crescimento dos últimos oito anos, nos próximos 10 estará com a mesma quantidade de cursos que a UFMT (Cuiabá). “Nosso crescimento é vertiginoso. Temos um curso de Medicina que em seu segundo ano está com 35 professores. Então, queremos mais: queremos novos cursos, queremos crescer mais. Só que, se hoje você me perguntar qual o meu orçamento, eu não sei, porque tudo depende e passa por Cuiabá, inclusive a liberação de emendas parlamentares”, ressaltou.
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), tem sua sede em Cuiabá onde oferece 59 cursos de graduação, e além de Rondonópolis, que fica na região sul do Estado, conta com mais três campus, sendo eles: Sinop (norte do Estado), Barra do Garças (Médio Araguaia) e Várzea Grande (Grande Cuiabá).
Em Várzea Grande, os estudantes de cinco cursos de engenharia do novo campus da Federal tiveram, no último dia (15), o primeiro dia de aula. No entanto, o ano letivo desses estudantes será no campus da UFMT em Cuiabá, já que as obras do prédio da universidade, no Bairro Chapéu do Sol, ainda não foram concluídas.