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Plebiscito popular será realizado na próxima semana em Sinop

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Os sinopenses poderão ajudar a decidir o futuro político do país na próxima semana. De 1º a 7 de setembro, várias urnas estarão disponíveis no município e a população terá a oportunidade de votar se é a favor ou não de uma constituinte exclusiva e soberana para reformar o sistema político brasileiro. A consulta tem intenção de pressionar o Congresso Nacional a votar mudanças na estrutura política brasileira.

Em Sinop, as urnas estarão na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), rodoviária, Caixa Econômica Federal, além de supermercados e feiras de bairros. Para votar, a pessoa precisa informar seu nome e apresentar qualquer documento oficial com foto, como RG, Carteira Profissional, passaporte ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Na cédula, o cidadão deve responder “sim” ou “não” para a pergunta “você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?”. Em cada ponto de votação haverá mesários e representantes do comitê do plebiscito local para esclarecer possíveis dúvidas. Em Mato Grosso, o número de votos favoráveis necessários é de 2% do eleitorado.

As discussões por uma reforma política tiveram início com as manifestações de junho do ano passado e chegou a ser proposta pela presidente Dilma Rousseff (PT) mas as conversas não progrediram no Senado.

Entre as principais bandeiras está o fim do financiamento privado de campanhas para partidos políticos. Além disso, o movimento cobra, por exemplo, a reformulação na proporcionalidade entre eleitores e eleitos.

Por exemplo, apesar de corresponderem a 51% da população, as mulheres têm apenas 9% de representantes no Congresso. Os negros, que correspondem a 51% dos brasileiros, têm apenas 8,5% entre os senadores e deputados. Menos de 3% de pessoas entre 16 a 35 anos,  que representam 40% do eleitorado do Brasil, estão no Senado e Câmara.

Uma constituinte é a realização de uma assembleia de deputados eleitos pelo povo para modificar a economia e a política do país e definir as regras de funcionamento das instituições de um Estado como o governo, o Congresso e o Judiciário, por exemplo.

Organizam o plebiscito mais de 300 entidades nacionais e estaduais, entre elas movimentos sociais, sindicatos, Organizações Não Governamentais (ONGs), associações de bairro, entidades estudantis, coletivos de ativistas e igrejas.

Para instalar a Assembleia Constituinte, o objetivo é coletar mais de dez milhões de votos em todo o Brasil.

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