O prefeito de Juscimeira, Valdecir Luiz Colle, o “Chiquinho” (PSD), emitiu nota esclarecendo os questionamentos que resultaram na ação de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público e acatada pelo judiciário que determinou seu afastamento. O MPE alega que a administração municipal tenha cometido irregularidades na área de Saúde, falta de segurança no transporte dos pacientes para hemodiálise, cobrança de exame de raio-x, falta de medicamento da farmácia básica e de alto custo, além da demora do município em responder ofícios.
Ele, que também é presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), afirmou que para garantir maior isenção e transparência exonerou o secretário municipal de Saúde, José Ozete Freitas, até que as investigações sejam concluídas.
Chiquinho afirma ainda que a falta de segurança no transporte dos pacientes para hemodiálise se configurou um fato isolado, pois o veículo utilizado pela empresa prestadora do serviço pegou fogo e teve que ser substituído. Atualmente o município conta com uma van com ar condicionado em ótimas condições de uso para atender as pessoas que precisam do tratamento.
Além disso, a prefeitura possui também um ônibus para transportar os pacientes diariamente para Rondonópolis, além de três ambulâncias à disposição da população. “Desde que assumiu o comando do município, o prefeito mantém o arrendamento de um hospital particular, cujas despesas são custeadas pela prefeitura em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, existem as unidades básicas de saúde em funcionamento para atendimento à população, e algumas em reforma”.
Com relação à cobrança do exame raio-x, Chiquinho explica que o município nunca cobrou por exames. Alguns pacientes preferem pagar pelo serviço a aguardar o atendimento público. O prefeito disse que a falta de medicamento na farmácia de alto custo é devido à demora no processo de licitação para a aquisição dos remédios, mas que em casos graves o atendimento é imediato.
Ele frisou ainda que os medicamentos de alto custo são de responsabilidade do estado e que houve aumento da demanda pelos medicamentos.
Com relação à demora em responder os ofícios, alegada pelo Ministério Público, o prefeito assegura que a secretaria municipal de Saúde já respondeu mais de 50 ofícios à instituição.