O candidato ao Senado pela coligação “Viva Mato Grosso”, Rui Prado (PSD), pediu a retificação e justificativa da primeira parcial de prestação de contas, pois o sistema da Justiça Eleitoral em vez de registrar a despesa de R$ 188,72 com combustível apontou R$ 11.889,36. “Não encontramos justificativa para o fato de as notas fiscais apresentarem em seu corpo valores unitários com três casas decimais e o SPCE (Sistema de Prestação de Contas Eleitorais) só aceitar duas casas decimais. Isso induz o prestador de contas a apresentar o valor total da despesa por item, e não valor unitário do item, o que causaria de fato erro de resultados, impossibilitando o fechamento de qualquer conta de campanha”, justificou o candidato.
Com a correção, a receita arrecadada até 2 de agosto permanece nos R$ 32 mil, sendo R$ 10 mil em recursos próprios e o demais doados por pessoas físicas. As despesas que antes totalizavam R$ 46,3 mil, baixaram para R$ 34,6 mil. Contudo, Rui Prado continua sendo o único candidato à senatória com despesa superior às receitas arrecadadas.
Entre os sete nomes de candidatos ao Senado, dois são desistentes, mas assim mesmo tiveram que informar à Justiça Eleitoral a origem dos recursos e como gastaram o montante arrecadado. Juca do Guaraná Filho (PT do B), informou a receita de R$ 2,148 mil e despesa no mesmo valor. Jayme Campos (DEM) conseguiu a doação de R$ 320 mil para a sua campanha e as despesas alcançaram R$ 301,7 mil. Wellington Fagundes (PR) arrecadou R$ 840,2 mil, e apresentou despesas de R$ 729,3 mil. O candidato do PSOL Gilberto Lopes arrecadou R$ 83,8 mil e consumiu o mesmo valor. Amorézio Dias (PHS) não informou a receita e despesas de campanha.