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Geller não teve agenda casada em Cuiabá, diz assessor sobre uso de avião da FAB

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O ministro da Agricultura, Neri Geller (PMDB), não teve 'agenda casada' em Cuiabá, no último dia 31, com evento do agronegócio e reunião política partidária, conforme aponta reportagem da revista IstoÉ, sobre aumento no uso de jatos da FAB durante período eleitoral. A garantia é de um assessor do ministro. Ele explicou, há pouco, ao Só Notícias, que a agenda no dia 31 na capital mato-grossense foi "institucional. O ministro participou de 2 eventos na mesma noite – a abertura do 9º circuito tecnológico da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja) e da Expoagro (exposição agropecuária). Ele apenas teve uma conversa rápida, um bate papo, com alguns aliados políticos, depois de cumprir seus compromissos. Não havia agendamento nem evento partidário" esclareceu. "E o ministro nem pernoitou em Cuiabá. Retornou a Brasilia na mesma noite porque, no dia seguinte, teve agenda com primeiro ministro japonês e a presidente Dilma", esclareceu a fonte. "Neste dia ele foi ao Mato Grosso para dois eventos organizados por duas entidades expressivas no setor produtivo, a Aprosoja e o Sindicato Rural de Cuiabá. Então não foi apenas o compromisso na Expoagro conforme a revista aponta", concluiu.

Só Notícias acompanhou, dia 31, os dois eventos. Geller, que chegou ao Cenarium Rural por volta das 20hs, fez a abertura oficial do circuito, na solenidade em que estavam o governador Silval Barbosa, o senador Pedro Taques (PDT) candidato a governador (Geller apoia o adversário dele, Ludio Cabral), o vice-líder do PSDB na Câmara, Nilson Leitão, e demais lideranças. Em seguida, o ministro foi ao parque de exposições, participou da abertura da feira agropecuária e retornou ao Cenarium Rural, onde debateu o futuro do agronegócio com os economistas Eduardo Gianetti Fonseca (que faz parte da equipe do presidenciável Eduardo Campos) e Eduardo Pessoa ( da FGV e que integra a equipe de Aecio Neves), respondendo perguntas de produtores que estavam no auditório. Depois, Geller manteve contato políticos com aliados. Ele informou que buscou fortalecer apoio para a campanha da presidente Dilma, por parte do PP e PDT (aliado na esfera federal).

A reportagem da IstoÉ menciona que quase dobrou o uso de jatos da FAB em deslocamentos de alguns ministros. "Nos meses de junho e julho deste ano foram feitas 335 solicitações, o que corresponde a um aumento de 78% em relação ao mesmo período do ano passado. A maioria das viagens dos ministros se enquadra no que passou a ser conhecido como “agenda casada”. Nessas viagens, os ministros de fato participam de eventos oficiais, mas também fazem reuniões políticas e ajudam os aliados em suas bases".

A revista menciona também viagens pelas feita pela ministra de Direitos Humanos, Ideli Salvatti (PT) a Santa Catarina, onde mora, e Eduardo Campos, da Pesca, acusando-o de "pegar jato para ir à convenção partidária".

 

 

 

 

 

 

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