Entre os cinco candidatos ao governo do Estado, o senador Pedro Taques (PDT) foi o que mais arrecadou – e também gastou – até o momento em análise da primeira prestação de contas parcial. O pedetista apontou à Justiça Eleitoral mato-grossense ter arrecadado R$ 2,5 milhões desde o início de sua campanha.
Deste total, duas empresas agrícolas contribuíram com um montante de R$ 500 mil e um produtor rural doou R$ 950 mil. Já os gastos ultrapassaram R$ 1,5 milhão. A principal despesa declarada por Taques foi de R$ 350 mil para pagamento de serviços prestados por terceiros. Ele declarou teto de gastos com a campanha de R$ 34 milhões.
No segundo lugar está o deputado estadual José Riva (PSD) que apontou à justiça que conseguiu, até o momento, R$ 174,5 mil e utilizou R$ 168,8 mil. A maior despesa do postulante foi de R$ 74 mil em baixa de recursos estimáveis em dinheiro (que, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, são despesas em que não houve desembolso e que tem como contrapartida doações de bens e serviços recebidas de pessoas físicas e de pessoas jurídicas, cujo valor é estimado).
O candidato do PSOL, José Roberto de Freitas, afirmou ter arrecadado R$ 93,3 mil e gasto R$ 93,9 mil. Todo seu gasto foi para baixa de recursos estimáveis em dinheiro.
Já o petista Lúdio Cabral informou ter recebido R$ 66,9 mil e despesas no valor de R$ 63,8 mil. Seu maior gasto foi de R$ 21 mil de “baixa de recursos estimáveis em dinheiro” e R$ 12 mil com publicidade com materiais impressos
A prestação de contas parcial do candidato José Marcondes dos Santos, o “Muvuca” (PHS), consta como não entregues à Justiça Eleitoral.
Uma resolução do TSE determinou a entrega de duas contas parciais, respectivamente no período de 28 de julho a 2 de agosto e de 28 de agosto a 2 de setembro, com a discriminação dos recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro recebidos para financiamento da campanha eleitoral e dos gastos realizados, detalhando doadores e fornecedores.