O candidato ao governo do Estado, Pedro Taques (PDT), falou hoje, sobre a desistência do candidato ao Senado, Jayme Campos (DEM). Afirmou que ninguém é insubstituível e outros nomes já estão sendo cogitados. Jayme deverá protocolar seu pedido oficial de desistência no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) amanhã. “Ficamos surpresos, mas eu entendi a posição do senador Jayme, lamento a posição dele, mas conversamos hoje 2 vezes, conversei com o DEM, com os deputados e tudo está absolutamente tranquilo depois da saída do senador”, afirmou.
Negando qualquer informação de que Jayme não apoiaria mais a coligação “Coragem e Atitude Para Mudar”, Taques declarou que conversou com todas as lideranças do DEM e que estas manifestaram total apoio, inclusive sugeriram nomes. “Foi uma decisão pessoal do senador, mas Mato Grosso é maior que nomes, é superior a nomes. Nós temos certeza que o DEM continuará conosco. Hoje já tivemos reuniões com alguns deputados do partido”.
Questionado sobre a declaração do presidente do PPS e prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, que disse que faltou pulso firme de pedetista sobre o grupo, afirmou que respeita a opinião, porém não concorda. “Quem não tem pulso firme está lá do outro lado. Quando se administra algo, não é necessário exigir nada, não é necessário ser autoritário para conseguir o que você deseja”.
Sobre a escolha do substituto, o pedetista afirmou que Jayme se disponibilizou a ajudar na indicação de um nome, mas a decisão será após a reunião da executiva do DEM, na segunda-feira (28). Nilson Leitão (PSDB), Fábio Garcia (PSB), Adilton Sachetti (PSB), Luciane Bezerra (PSB), Roland Trentini (DEM) são cotados. “No nosso grupo político temos vários nomes que se sentem habilitados para disputar uma eleição ao Senado e essas pessoas estão se posicionando. Mas esta não será uma decisão minha, é uma decisão de grupo político que está conosco”.
Taques disse ainda que serão levados em conta várias situações para a escolha do substituto, como por exemplo, obedecer a critérios regionais, de segmento e densidade . Ele também afirmou que o nome não precisa sair necessariamente do DEM, mesmo o partido tendo condição de escolher, não fez nenhuma exigência.