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Pagot diz que Serys não aglutina siglas da oposição para ser candidata ao Senado

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Apesar da defesa para colocar o nome da ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB) como opção para substituir a candidatura do senador Jayme Campos (DEM) pela coligação “Coragem e Atitude para Mudar”, liderada pelo candidato ao governo, senador Pedro Taques (PDT), um dos líderes petebista em Mato Grosso, Luiz Antonio Pagot, alerta que ela não dispõe de recursos para bancar uma campanha de grande porte, dentro da atual composição do grupo.

Outro alerta dele é que o nome possa aglutinar, principalmente, o núcleo duro da campanha de Taques. Neste caso, ter o aval do PSB e PPS, presididos pelos prefeitos Mauro Mendes e Percival Muniz, respectivamente. Pagot foi o responsável pela articulação para a filiação de Serys ao PTB, um ano antes deste período eleitoral. Ela chegou ao partido com o projeto eleitoral de retornar ao Senado, porém, foi vencida internamente no grupo.

Serys chegou a pleitear a indicação para concorrer ao Senado pela coligação e não conseguiu o apoio nem internamente do seu partido para enfrentar o senador democrata, que tinha o respaldo da maioria dos dirigentes do bloco de oposição. Pagot acrescentou ainda que não está participando, neste momento, das discussões com a direção da sua sigla, presidida pelo ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo. “A cúpula deve avaliar um nome que venha agregar todos os setores e que tenham o respaldo de Mauro Mendes e Percival Muniz”.

Pagot afirmou não conhecer os motivos reais pelos quais Jayme desistiu de disputar a reeleição. “Ele iria se reeleger senador, mas infelizmente desistiu e ficou uma lacuna grande”, afirmou. Há oito anos, ele foi candidato a primeiro suplente de Jayme Campos. Porém, nunca assumiu o lugar do democrata no Congresso Nacional. À época, quando teve a oportunidade, Pagot era diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e precisaria abrir mão do cargo.

Ontem, o líder do PTB na Câmara de Vereadores, Dilemário Alencar, defendeu a ex-parlamentar para substituir o democrata. ‘Com a desistência do senador Jayme Campos, um nome que pode substituí-lo é o da ex-senadora. Ela já fez neste ano uma pré-campanha ao Senado pelo PTB percorrendo diversos municípios”.

Ele relembrou a liderança da ex-senadora no Estado. Para colocar o nome dela novamente na disputa interna do grupo, o vereador convocou o presidente da sigla em Mato Grosso para fazer a defesa da ex-parlamentar dentro da coligação Coragem e Atitude para Mudar. Ele acrescentou que há militantes do PTB e lideranças de entidades sindicais que começaram a defesa do nome de Serys pelas mídias sociais.

A reportagem tentou falar insistentemente com ex-senadora que não atendeu às ligações telefônicas, assim como o ex-prefeito de Cuiabá. Porém, conforme o vereador, ele manteve contato com a ex-senadora. “Conversei com a Serys e senti que se for a vontade do PTB, e caso o nome dela seja aceito pelas lideranças da coligação Coragem e Atitude para Mudar, ela pode aceitar o desafio de entrar na disputa”.

O PTB tem apenas candidatos às chapas proporcionais. No período da convenção, quando teve o projeto barrado pelos convencionais da sigla, Serys não escondeu o seu descontentamento com a agremiação.

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