O secretário nacional de Defesa Civil, general Adriano Pereira, reuniu-se, ontem à tarde, com prefeitos de Matupá, São José do Rio Claro, Terra Nova do Norte, Alto Paraguai, Carlinda, Poxoréo, Nova Maringá, Paranaita, São José dos Quatro Marcos e Santa Cruz do Xingú, os senadores Jayme Campos, Cidinho Silva e o deputado Nilson Leitão para cobrar prioridade na solução de diversos problemas causados pelas constantes chuvas no primeiro trimestre do ano, como estradas e pontes danificadas. Várias cidades tiveram situação de calamidade e de emergência decretada
O secretário detalhou o andamento dos processos que foram abertos pelos municípios solicitando ajuda emergencia. São 44 cidades afetadas desde janeiro e que, até agora, não receberam dinheiro federal. Algumas também têm problemas em escolas e postos de saúde. Adriano expôs que a atual situação do ministério não permite uma análise rápida dos processos protocolados, o que causa morosidade nos atendimentos mesmo sendo situações de risco. “Atualmente, temos mais de 1500 processos de solicitação e não conseguimos ter a velocidade necessária nos trabalhos para poder prestar socorro e assistência rapidamente. Sabemos da lentidão e é uma vergonha seguir nesse fluxo, mas existe um ritual de tramite que não podemos eliminar”, admite o secretário.
O deputado Nilson Leitão, vice-líder do PSDB na Câmara, criticou a demora. "É inaceitável que seis meses depois nenhuma providencia tenha sido tomada. O nome já diz tudo, situação de emergência! O secretário precisava ter um programa pré-estabelecido para que em casos assim seja possível ter agilidade no socorro e resolver as situações críticas”, cobrou.
O valor pleiteado varia de um município para outro. Dentre as cidades mais 'castigadas' com as intensas chuvas está Terra Nova do Norte que teve alagamentos na área rural por vários dias, atingindo inclusive o setor de abastecimento de água. Também houve suspensão de aulas na área rural.