Quase 100 candidatos disputarão as 8 vagas a deputado federal, nas eleições deste ano. Dos atuais, três, deixará o Parlamento nacional, Júlio Campos (DEM), que após 40 anos, aposentará da vida política, Wellington Fagundes (PR), que busca a única vaga no Senado e Roberto Dorner (PSD), que herdou a cadeira de Pedro Henry (PP), condenado e preso no escândalo nacionalmente conhecido como “Mensalão”.
Os demais, Calos Bezerra (PMDB), Nilson Leitão (PSDB), Eliene Lima (PSD), Valternir Pereira (PROS) e Ságuas Moraes (PT), que assumiu o lugar do falecido Homero Pereira, vão à reeleição.
Segundo os registros de candidaturas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso, são exatamente 97 nomes que disputarão a Câmara de Deputados. Desse montante, apenas 27 são mulheres. Dentre os nomes estão atuais e ex-deputados estaduais, profissionais da comunicação, empresários, advogados, atuais e ex-vereadores e ex-prefeitos.
O partido que mais registrou candidatos é o PSD, com 17 nomes. Depois vem o PROS com 13, PHS com 12, PR 8, PSDB, PMN e PMDB 7. PDT 4, SD, PC do B, PV, PSOL, PT, PSB com 3, PEN, PRP, PP, PTB e DEM 2. Enquanto PPS, PSL, PSC, PTN, PRTB e PTC, apenas 1.
Vale destacar que são 513 vagas para deputado federal. Em todo o país, o total de candidatos são 4.662. As cadeiras são distribuídas conforme o número de habitantes por estado, de acordo com a medição oficial feita pelo IBGE, através do Censo. Entretanto, essa proporcionalidade é limitada a um mínimo de 8 e a um máximo de 70 deputados, por estado.
Assim como Mato Grosso, Amapá, Amazonas, Tocantins, Sergipe, Rorâima, Rondônia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Acre possuem 8 parlamentares, enquanto Alagoas 9, Piauí e Espírito Santo 10, Paraíba 12, Santa Catarina 16, Pará e Goiás 17, Maranhão 18, Ceará 22, Pernambuco 25, Paraná 30, Rio Grande do Sul 31, Bahia 39, Rio de Janeiro 46, Minas Gerais 53 e São Paulo 70.