A CPI Mista da Petrobras deve se reunir nesta quarta-feira (2), às 14h, para analisar 388 requerimentos. Entre eles estão pedidos feitos pelo deputado Fernando Francischini (PR), líder do Solidariedade na Câmara, de quebra dos sigilos fiscal, telefônico e telemático (internet) do doleiro Alberto Youssef, preso em março pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, acusado de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e outros crimes.
A quebra de sigilos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa também está na pauta. Outro preso na Operação Lava Jato, Costa foi solto dois meses depois, mas voltou a ser preso no último dia 18, depois da descoberta de que ele teria contas no exterior, o que sugeriria uma possibilidade de fuga. Ao depor à CPI exclusiva do Senado, ele negou as acusações e se disse injustiçado.
A CPI Mista já realizou duas reuniões para depoimentos. Na semana passada, os parlamentares ouviram o ex-presidente da Petrobrás Sérgio Gabrielli. A atual presidente da estatal, Graça Foster, já havia falado aos parlamentares no dia 11.
Para o relator da comissão, deputado Marco Maia (PT-RS), o momento agora é de análise dos documentos que já chegaram à CPI Mista, como os autos da Operação Lava Jato.
"Precisamos agora nos aprofundar nas investigações dos documentos que já recebemos para que as perguntas tragam elementos novos", disse.
A reunião está marcada para o plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.