Em um discurso de quase 25 minutos durante a convenção do DEM, o senador Jayme Campos, homologado para disputar a reeleição pelo grupo de oposição, revelou que conta com o apoio de 92 prefeitos dos 141 existentes em Mato Grosso. Em clima festivo, o ato foi marcado por discursos contra o governo de Mato Grosso e pela despedida do deputado federal Júlio Campos, do mesmo partido, que encerra a carreira política após 40 anos de vida pública.
Para mostrar a unidade do grupo, o senador Pedro Taques (PDT), candidato ao governo, e os suplentes de Campos compareceram à convenção. O empresário Marcelo Maluf (PSDB) e a deputada estadual Luciane Bezerra (PSB), vão ocupar a primeira e segunda suplências, respectivamente. Dos 110 convencionais do DEM, 102 assinaram a ata de convenção.
Foram homologados quatros nomes à disputa para a Câmara Federal e 12 para disputar a Assembleia Legislativa, sendo três mulheres. Apesar de liderar a corrida para o Senado, conforme as pesquisas de intenções de votos, Jayme pediu o empenho dos democratas e de todos os partidos aliados. Revelou que não entraria na disputa se não tivesse chances.
‘Temos que pensar na pesquisa do voto no dia 5 de outubro. É uma eleição que vai julgar o meu trabalho, minha história, o trabalho que realizei ao longo da minha vida pública’, disse Campos, que por três mandatos foi prefeito de Várzea Grande.
Pré-candidato ao governo do Estado, o senador Pedro Taques (PDT) participou da convenção e focou o discurso na Secretaria de Estado de Educação, gerida pelo PT, desde a gestão do hoje senador Blairo Maggi (PR). “Temos profissionais da educação competentes, sérios e que por falta de conversa, diálogo e interlocução com a administração ficaram em greve por 70 dias. Entregaram a Secretaria a um partido político, que há 12 anos manda na Secretaria de Educação como se fosse uma quitanda’, comparou o senador, que tem no PT, neste momento, o seu principal adversário com a pré-candidatura ao governo do ex-vereador Lúdio Cabral.