O deputado estadual Alexandre Cesar (PT), que está em seu segundo mandato, afirmou ao Só Notícias que não vai buscar à reeleição e não deve entrar no pleito eleitoral de outubro. “Penso que o PT de Mato Grosso deve se renovar. Depois de tantas disputas internas, é hora de apostar em novas lideranças, a fila tem que andar”, afirmou.
Alexandre acha que é possível que o PT dobre o número de eleitos das atuais bancadas, nesta eleição. “Penso que isso depende da coligação que participarmos”, afirmou.
Sobre a convenção, que definiu Lúdio Cabral como o candidato a governador pelo partido, ele destacou que foi um momento importante para motivar a militância e dar instrumentos para o debate que se dará nos próximos meses. César se esquivou da pergunta sobre o possível vice de Lúdio: “essa é uma discussão coletiva, que será feita pelo partido e pelos aliados”, desconversa.
Até quinta-feira, PT, PMDB, PR, PSD e demais aliados vão definir quem será o candidato ao governo. Além de Lúdio, são pré-candidatos o ex-juiz Julier da Silva (PMDB) e o atual vice, Chico Daltro.
Procurador do Estado, Alexandre Cesar começou como líder estudantil e chegou a ser vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em 1989, ingressou no Partido dos Trabalhadores (PT), dando início a uma longa história de militância dentro do partido, atuando como secretário de juventude, de assuntos institucionais, secretário-geral, vice-presidente e presidente do Diretório Estadual.
Em 2000, foi candidato à vice-prefeitura de Cuiabá. Em 2002 concorreu ao governo do Estado obtendo a maior votação já conseguida pelo PT em Mato Grosso. Em 2003, a convite do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste, do Ministério da Integração Nacional (MI).
Em 2004, Alexandre Cesar disputou novamente a prefeitura de Cuiabá e chegou ao segundo turno. Em 2006, foi candidato a deputado estadual, onde obteve 18.412 votos, ocupando a primeira suplência. Em 2007, assumiu a vaga na Assembleia Legislativa, em substituição ao então deputado Ságuas Moraes. Em 2011, voltou ao parlamento estadual, também como suplente.