Reunião realizada com representantes de seis partidos que compõem a base aliada à gestão Silval Barbosa (PMDB) ratificaram, ontem à noite, a pré-candidatura do deputado federal Wellington Fagundes (PR) ao Senado. “O que eu posso adiantar é que mais uma vez nós definimos pela unidade entre todos os partidos da base e também com o encaminhamento da minha candidatura ao Senado por unanimidade. Agora vamos ainda definir a candidatura ao Governo”, explicou o republicano.
Desta forma, uma nova rodada de conversas entre as lideranças partidárias será realizada na manhã de hoje e a expectativa é de que até a semana que vem se chegue a um consenso acerca do nome que disputará o comando do Palácio Paiaguás pelo grupo.
Estão postas à mesa de debates as pré-candidaturas do vice-governador Chico Daltro (PSD), do ex-juiz Julier Sebastião da Silva (PMDB) e do ex-vereador Lúdio Cabral (PT), mas a discussão tem ido além destes nomes, incluindo, por exemplo, o presidente licenciado da Famato, Rui Prado (PSD). Com a definição de Fagundes na disputa majoritária, saem de cena o ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, e do senador Cidinho Santos, ambos do PR. O primeiro chegou a ser cotado como candidato a vice-governador numa chapa que seria encabeçada pelo PMDB.
De acordo com Fagundes, a reunião da manhã de hoje será para que os partidos apresentem os critérios para a escolha do candidato ao Governo, contudo, adianta que entre eles está o peso partidário, o nome que mais agrega apoio das lideranças e possui mais argumentos.
Com a pré-candidatura de consenso dentro da base, o republicano, que chegou a participar de discussões para composição com o grupo de oposição do pré-candidato ao governo, senador Pedro Taques (PDT), afirma que apenas cumpriu seu papel de presidente do diretório regional da sigla.
“Na democracia a gente não pode ter nenhuma objeção a conversar, temos que estar aptos, não tem essa história de inimigos na política, a gente tem que construir uma forma de poder buscar a melhoria da qualidade de vida do povo. Então, aquele político que trata o adversário como inimigo, pode se dar mal, inclusive na condução do processo eleitoral e, às vezes, até ganhando uma eleição e não conseguindo fazer um bom mandato”, explicou.