Licenciado da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso para disputar as eleições de outubro, Carlos Fávaro (PP) endureceu o discurso. Cotado para ser candidato a vice-governador na chapa majoritária a ser formada com o senador Pedro Taques (PDT) ao governo do Estado, ele criticou a situação vivida pela população nas principais áreas, como saúde, educação e também infraestrutura. “Temos um orçamento de R$ 15 bilhões para 3 milhões de habitantes, não é possível que tenha gente morrendo na porta de hospital, a insergurança na sociedade, estradas ruins, educação abandonada. É preciso ter gestão, controle, e é nesse primeiro ponto que vou estar ao lado do Pedro”, afirmou.
Ainda não confirmado para disputar a vaga de vice, Fávaro também negou que tinha vantagem frente a possíveis outros nomes, com o prefeito de Lucas do Rio Verde (cidade onde é produtor), Otaviano Pivetta (PDT), praticamente coordenando a campanha de Taques.“O prefeito está virando a maior liderança do PDT no Estado, junto ao senador Pedro Taques. Ele vai ter tranquilidade para ajudar escolher, mas não o que levar mais vantagem ou menos, mas o melhor para o senador, para Mato Grosso. Fico honrado, de Lucas do Rio Verde, fazer parte dessa indicação. Estamos conversando, ele tem muita força política”, disse em entrevista a uma rádio em Lucas.
As discussões com o PDT ainda estão em andamento. “Na realidade estamos tratando sem nenhuma obrigariedade. Não queremos condicionar nada ao Pedro Taques. O que queremos é a oportunidade de fazer um Mato Grosso diferente, modern, justo, transparente, com bom controle. Certamente, a riqueza e oportunidades vão aparecer”. Ele ainda acrescentou sobre projeto politico: “Primeiro é fundamental ter um aliado [Taques] de primeira hora, que não estarei deixando de acompanhar, defender seu governo, porque sei da seriedade. O mais importante é a responsabilidade com gasto público, de ordem ordeira, nesse estado tão rico, e com tão baixa densidade populacional”.