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Deputado desiste de CPI das Empreiteiras após operação da Polícia Federal

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As investigações da operação Ararath, por parte da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), enterraram de vez a pretensão de se criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as empreiteiras que prestam serviços ao governo de Mato Grosso. Autor do requerimento na Assembleia Legislativa para criar a CPI das Empreiteiras, com foco na Trimec Construtora, o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) afirma que as apurações por parte do Ministério Público contemplam as investigações que deveriam já ter sido iniciadas também no Legislativo.

Ele destaca que sequer conseguiu as oito assinaturas necessárias para criar a CPI na Assembleia Legislativa. Desde o ano passado, o parlamentar tenta, sem sucesso, a adesão dos seus colegas parlamentares. O governo do Estado tem maioria absoluta no Legislativo.

O deputado entende que, caso a Assembleia tivesse iniciado as investigações, poderia ter contribuído com o Ministério Público, mas diante dos fatos já apurados, o assunto está bem adiantado e não deverá mais buscar assinaturas para instalar a CPI. Apenas sete deputados assinaram o documento favorável à Comissão. Dal Bosco denunciou, à época no Parlamento, que havia recebido informações sobre irregularidades na prestação de serviços pela Trimec, empresa de propriedade de Wanderley Torres, também amigo do governa-dor Silval Barbosa (PMDB).

A construtora teria vencido a concorrência de uma série de obras na atual gestão do peemedebista. As investigações da operação Ararath, desencadeadas em novembro do ano passado, apontam indícios de relações de várias construtoras com o empresário Junior Mendonça, pivô da investigações.

Empresas são suspeitas de fazer pagamentos à Comercial Amazônia de Petróleo, que seriam repassados para pessoas indicadas pelo ex-secretário de Estado, Eder Moraes, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. O deputado Zeca Viana (PDT), que assinou o requerimento para instalar a CPI, denunciou a existência de processos fraudulentos de licitação no governo.

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