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Ararath: Silval quebra silêncio e nega envolvimento em esquema

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O governador Silval Barbosa (PMDB) quebrou o silêncio, contudo, evitou dar detalhes da 5ª fase da Operação Ararath, desencadeada pela Polícia Federal, ao qual ele foi um dos alvos. Se limitou apenas em dizer que não vai responder aos questionamentos sobre seu envolvimento no suposto esquema de empréstimos milionários, com o empresário Júnior Mendonça, da rede Amazônia Petróleo – alvo principal. “Não vou responder detalhadamente todo o processo, porque a quebra de sigilo ocorreu em Mato Grosso, na 5ª Vara Federal, mas continua, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), sob sigilo”, disse, em entrevista coletiva esta manhã.

Questionado sobre a nota promissória no valor de R$ 702 mil, supostamente assinada por ele, em empréstimo com Mendonça, o governador evitou comentar, não confirmou tal promissória e disse apenas que "ninguém fala por ele". Também ressaltou ainda que a maioria dos empresários tinha Mendonça como 'banco'. “Aparece assinado como avalista em nome de Júnior Mendonça. Como que eu pego o dinheiro de determinado cidadão, ele é o emitente e eu sou o avalista. Ninguém fala por mim. Apresentaram um monte de documentos aí e a minha equipe jurídica está cuidando do processo. Júnior Mendonça é uma figura pública, todos os empresários tinham ele como banco”.

Questionado sobre a tentativa de anular a delação premiada concedida a Mendonça, Silval disse que não foi ele quem pediu. “Não sou eu que quero evitar a delação premiada. A minha assessoria jurídica e no entendimento, avaliou que houve falhas, por isso que eles têm uma procuração minha, para falar juridicamente sobre esse caso”.

Eder Moraes – Sobre o ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes (PMDB) que está preso desde o dia 20 de maio, Barbosa disse que “cada um reponde por si”. Eder foi considerado o homem forte da gestão do ex-governador, hoje senador Blairo Maggi (PR), quando Silval ainda era vice, bem como no mandado dele enquanto governador. Além de secretário de Fazenda, Moraes foi chefe da Casa Civil, presidente da extinta Agecopa e chefe do escritório do governo, em Brasília. Barbosa afirmou que Eder não tinha “carta branca” para falar em nome dele. “Secretário é secretário, ele cuida da gestão da Pasta, mas ninguém fala por mim”.

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